A entrada de pedidos de máquinas da Romi no Brasil cresceu 21,8% na base anual, para R$ 87,6 milhões, com concentração das encomendas em janeiro e fevereiro, antes da crise de saúde gerada pelo novo coronavírus (covid-19) se intensificar por aqui. A unidade de fundidos e usinados apresentou um crescimento na entrada de pedidos de 114,7%, para R$ 79,6 milhões, quando comparada ao primeiro trimestre de 2019, demonstrando a recuperação das peças fundidas de grande porte para o segmento de energia, diz a empresa.
A unidade alemã passou de R$ 32,2 milhões em novos pedidos no primeiro trimestre de 2019 para R$ 20,2 milhões em 2020, refletindo, de acordo com a empresa, o desaquecimento da economia global e os impactos da covid-19 na Europa. Apesar disso, a subsidiária registrou avanço de 120% na receita, para R$ 36,7 milhões, devido a uma carteira bastante robusta de pedidos feitos no fim do ano passado para equipamentos a serem entregues ao longo de 2020.
Efeito Coronavírus
As operações da empresa ficaram totalmente suspensas de 30 de março a 21 de abril no Brasil, mas já foram totalmente retomadas com medidas adicionais de segurança. A empresa diz que a suspensão temporária não representou impactos relevantes aos resultados do primeiro trimestre.
Em relação à liquidez para lidar com a crise, a Romi informa que foram captados cerca de R$ 88 milhões em linhas de financiamento, sendo R$ 85,2 milhões denominados em real. O custo efetivo dessas captações em reais ficou entre CDI + 3,19% ao ano e CDI + 4,65% ao ano, sendo o prazo para pagamento de um ano. De acordo com a empresa, esse montante levantado corresponderia a oito meses de custos fixos.
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