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Minerva (BEEF3) 1T20: Lucro líquido de R$ 271 milhões

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A Minerva Foods (BOV:BEEF3) registrou um lucro líquido de R$ 271,2 milhões no primeiro trimestre de 2020. Em 2019, no mesmo período, a empresa teve prejuízo de R$ 31,4 milhões.
No primeiro trimestre, o volume de vendas totalizou 254,5 mil toneladas, queda de 13,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março, os abates de bovinos nas unidades da Minerva somaram 749,2 mil cabeças, queda de 11,4%. Considerando apenas o Brasil, os abates diminuíram 15,9%, chegando a 352,8 mil cabeças.
A Minerva teve receita líquida no 1T20 de R$ 4,16 bilhões, uma alta de 11,8% em comparação ao mesmo período em 2019 por causa de uma melhora operacional da empresa e por aumento nos preços médios do produto
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi o maior já registrado pela companhia em um primeiro trimestre, ao atingir 381,5 milhões de reais, expansão de 16% na base anual, graças a política de hedge da terceira maior indústria de carne bovina do Brasil.
A política de hedge da Minerva protege 50% de sua exposição de longo prazo ao dólar, e com os recursos captados com a oferta subsequente de ações feita no início do ano, fez a companhia manter o índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) estável. Em março, esse indicador estava em 2,99 vezes, ante 2,8 vezes em 31 de dezembro.
No primeiro trimestre, ela agregou R$ 615 milhões ao caixa, o que ajudou a geração de caixa livre da companhia atingir R$ 904,6 milhões nos primeiros três meses do ano.

Teleconferência do resultado do 1T20 e efeito Coronavírus

O diretor financeiro Edison Ticle disse que o coronavírus teve reflexo sobre o volume de produção e também nas vendas no mercado interno dos países nos quais a Minerva atua.

“O efeito (dos fechamentos de plantas) está sim acontecendo. Estamos sentindo principalmente (aumento) na importação dos EUA e de países que compravam (carne) dos EUA que agora estão buscando a gente.”

Segundo Ticle, a companhia tem plantas no Brasil, Argentina e Uruguai habilitadas para vender aos norte-americanos.

Dentre os demais mercados compradores, ele destacou que a China voltou com força nas aquisições da proteína desde meados de março, após o controle parcial da crise do coronavírus no país. “Há também restrição na oferta de carne na Índia e na Austrália” que favorecem as exportações brasileiras.

“Neste contexto, vamos assistir a demanda ainda maior para a exportação no segundo trimestre, aliada à oferta restrita de carne em importantes compradores”, estimou.

Vale destacar que a China segue afetada pelo surto de peste suína africana, que dizimou parte das criações de suínos no país e tem elevado as compras de proteínas de origem animal desde o ano passado.

No mercado interno, segundo o CFO, a perspectiva é de recuo nos preços da carne bovina decorrente do recuo no poder de compra da população e da substituição por proteínas mais acessíveis, em meio à crise do coronavírus.

“A continuidade da queda de preços que já está acontecendo vai depender do tamanho do impacto que a recessão econômica vai ter sobre o consumidor”, disse.

Como foi o desempenho das ações

Nas últimas 52 semanas o papel oscilou entre a mínima de R$ 6,60 e R$ 15,65 na máxima. Em 2020, a empresa desvalorizou 7,32%.

+ Confira o calendário de divulgação de resultados do 1T20 das empresas listadas na Bolsa de Valores.

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