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Bom dia ADVFN - Tensão global derruba as bolsas

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Esse é o Bom dia, Investidor! 22 de maio de 2020, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
A tensão entre China e Estados Unidos gera um novo pregão de perdas nos principais mercados globais de ações. O estopim dessa vez foi o desejo, expressado pelo governo chinês, de impor uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong, o que que daria ao Partido Comunista mais controle sobre a cidade semiautônoma, após protestos realizados nos últimos meses.
A decisão da China em relação a Hong Kong ocorre no momento de escalada das tensões entre China e Estados Unidos, com troca de acusações sobre a extensão e origem da pandemia causada pelo coronavírus. O presidente americano, Donald Trump, já mostrou intenção de retaliar a China no âmbito tributário. Além disso, o Senado dos Estados Unidos aprovou, na quarta-feira, uma lei que pode restringir a presença de empresas chinesas em Bolsas americanas.
Essa tensão derrubou os mercados na Ásia. O Hang Seng Index, de Hong Kong, despencou 5,56%. O índice Sanghai SE fechou com queda de 1,89%. Já em Tóquio, o Nikkei 225 registrou variação negativa de 0,80%.
 A potencial ameaça a “fase um” do acordo comercial assinado no início deste ano entre Estados Unidos e China também fazem as bolsas da Europa e os futuros americanos recuarem nesta sexta-feira.
Outro destaque foi o discurso do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, durante a abertura do Congresso Nacional do Povo (NPC), em Pequim. Segundo ele, a China não terá uma meta específica de crescimento econômico para 2020, após “pagar um preço que vale a pena” para conter a disseminação da Covid-19 e registrar contração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, “pois a vida é inestimável”
Os preços do Petróleo também caem forte na sexta-feira após a decisão da China de omitir uma meta de crescimento econômico para 2020, gerando novas preocupações de que as consequências da pandemia de coronavírus vai continuar a reprimir a demanda de combustível no segundo maior consumidor de petróleo do mundo.
O WTI (NYMEX:CL\N20) está sendo negociado a US$ 31,99, com forte queda de 5,7%. Os futuros internacionais de petróleo Brent (NYMEX:BZ\N20) também operam em alta queda de 4,5%, negociado a US$ 34,33.
Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em alta de 0,77%, cotados a 716.500 iuanes, equivalente hoje a US$ 100,40
Bitcoin é negociado a US$ 9.175, negociando em alta de 1,51%.

Coronavírus

O número de vítimas no Brasil está dobrando em cerca de 10 dias e os casos confirmados saltando a cada 24 horas. Juntos, esses dois fatores podem gerar desconforto nos mercados, ainda mais se não se confirmar a previsão de que o pico da doença no país irá passar na virada deste mês.

O mundo registra 5.121.639 de casos de coronavírus e 333.323 mortes. O Brasil chega a 310.087 casos e ultrapassa a marca de 20 mil mortes confirmadas hoje pela Universidade Johns Hopkins.

Brasil

Foi aprovada a antecipação do 9 de Julho para a próxima segunda-feira em todo o estado de São Paulo de modo a ampliar o isolamento social.

O governador de São Paulo, João Doria, desmentiu novamente informações em relação às medidas de isolamento no estado. Ontem, circularam pelas redes sociais mensagens que dizem que o governo fez um projeto de lei com a proibição de circulação de pessoas no estado. Doria, nega e afirma que o que está em vigor é o decreto de quarentena, que vai até 31 de maio.

Ao mesmo tempo em que a pandemia de coronavírus avança de forma ascendente, o Brasil ainda precisa lidar com essa instabilidade política.

O ministro Celso de Mello anunciará hoje, até as 17h, sua decisão sobre o sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, citada por Sérgio Moro como prova das acusações de interferência de Bolsonaro na PF.

A gravação é peça do inquérito relacionado às denúncias do ex-ministro Sergio Moro de interferência política na Polícia Federal contra o presidente Jair Bolsonaro. Ainda não se sabe o que o decano decidiu sobre o vídeo. Na íntegra, o material tem duas horas de gravação – e pode ter efeito explosivo. Há a possibilidade de divulgar apenas trechos

Depois de uma semana de suspense, a decisão sairá durante o pregão, com os mercados abertos, e tem potencial de forte impacto nos negócios.

Ibovespa e dólar ontem

O Ibovespa fechou em alta de +2,10%, aos 83.027 pontos, acumulando 7,05% na semana. O índice resistiu à pressão externa motivado pela paz e bom tom da reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores, que terminou com o aval para o veto aos reajustes de funcionários públicos no projeto de ajuda a Estados e municípios.

O destaque positivo foi a construtora Cyrela, que se valorizou forte no pregão após o Banco Itaú elevar a recomendação das ações de “neutra” para “compra”. Por ser uma empresa mais diversificada, os analistas acreditam que ela receberá um impacto menor no período da crise.

O dólar fechou em R$5,556, queda de 2,46%. Esse é o menor preço desde 04 de maio.

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Momento B3: Resultados da Cogna, Renner, Guararapes, Valid e outros destaques desta sexta-feira

Agenda Econômica

A agenda econômica está vazia no Brasil e no exterior. Nos Estados Unidos todos se prepararam para o feriado de segunda-feira do Memorial Day, homenagem aos mortos em guerras, e que marca os preparativos para o verão.

Na Ásia, além da reunião do Partido Comunista na China, o Banco Central do Japão faz reunião de emergência para anunciar um plano de incentivos para os bancos aumentarem o crédito para empresas.

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