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Confiança do Comércio sobe mas resultado positivo recupera apenas 16% da confiança perdida desde março

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O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 6,2 pontos em maio, passando de 61,2 (mínimo da série histórica) para 67,4 pontos. Nos dois meses anteriores, o índice havia acumulado perdas de 38,6 pontos e chegado ao menor nível da série histórica.

“Os efeitos da pandemia de coronavírus continuam impactando as empresas do Comércio após a forte queda da confiança de abril. Apesar da alta no mês, esse resultado pode ser visto como uma acomodação em patamar muito baixo, dado que esse resultado positivo recuperou apenas 16% da confiança perdida desde março. Ainda não é possível observar cenário de recuperação consistente devido ao elevado nível de incerteza e à grande cautela por parte dos consumidores, que informam estarem comprando apenas o essencial neste momento “, avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE.

Em maio, a confiança subiu em todos os seis principais segmentos do Comércio. Do ponto de vista de horizontes temporais, houve melhora na percepção do momento presente e das expectativas, que se tornaram ligeiramente menos pessimistas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 8,4 pontos, para 69,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 3,7 pontos e atingiu 66,9 pontos, o segundo menor valor da série histórica iniciada em março de 2010.

Pandemia não parece afetar tanto os segmentos de bens essenciais

O resultado positivo de maio não foi suficiente para inverter a tendência de queda do ICOM em médias móveis trimestrais. Na mesma métrica, é possível observar comportamentos diferentes entre os segmentos. Os revendedores de bens essenciais (hiper e supermercados, alimentos, bebidas e artigos farmacêuticos) parecem não sentir grandes efeitos da pandemia, registrando alta no ISA-COM de 0,7 ponto em relação ao mês anterior. Já o ISA-COM dos revendedores dos demais itens recuou 15,1 pontos na mesma base de comparação. O resultado sugere que as vendas do setor continuam com ritmo muito baixo, à exceção dos segmentos essenciais.

Por FGV-IBRE

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