A euforia provocada por rumores de que grandes consórcios como PayPal ou Amazon começariam a aceitar bitcoins como forma de pagamento geralmente desencadeia ondas de pesquisas sobre a adoção principal do Bitcoin. Embora os mencionados anteriormente ainda não tenham sido confirmados, o Bitcoin é aceito em centenas de empresas em todo o mundo, como grandes redes de restaurantes, varejistas e lojas de comércio eletrônico. Descubra aqui a lista definitiva e atualizada das empresas mais importantes que aceitam Bitcoin em 2020.

A lista das 10 maiores empresas que aceitam Bitcoin como forma de pagamento

Overstock.com

Abrimos a lista com uma das empresas mais visionárias do setor de comércio eletrônico, sendo um dos primeiros sites a aceitar pagamentos em Bitcoin. A abertura da Overstock vai muito além: a plataforma ainda planeja suportar outras criptomoedas como Monero, Litecoin, NEM, Ethereum e Dash. No momento em que este artigo foi escrito, no entanto, overstock.com oferece apenas a opção de pagar com o BTC:

O relacionamento entre esta loja on-line e o Bitcoin remonta a 2014, quando a Overstock.com se tornou a primeira grande empresa de capital aberto a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento, após um acordo com a Coinbase. Mas seu diretor executivo vai ainda mais longe. Em 2018, Patrick Byrne previu em uma entrevista que o aumento das criptomoedas ocorreria na “próxima crise financeira global”. Mais recentemente, a Business Insider afirmou que o Byrne vendeu todas as suas ações – avaliadas em US $90 milhões – para investir em criptomoeda e ouro.

Unicef

Tornou-se a maior instituição de caridade a aceitar doações em criptomoedas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) ou UNICEF abriu um fundo há alguns meses, em dezembro de 2019, para aceitar doações em Bitcoin e Ethereum, as duas criptomoedas mais importantes por capitalização de mercado.

Além de fornecer ajuda humanitária às crianças, o UNICEF também usará uma parte desses fundos para apoiar empresas de empreendedorismo blockchain com uma missão ou potencial para “ajudar a humanidade”. As doações também podem ser feitas no Litecoin e no Bitcoin Cash, mas não são anônimas.

Microsoft

A Microsoft abriu as portas para o Bitcoin de uma maneira notável, embora sem fazer muito marketing sobre isso. Faz isso há vários anos na loja de conteúdo XBox e, mais recentemente, o BTC também foi adicionado como método de pagamento na loja oficial da Microsoft.

Apesar da negação do Bitcoin por Bill Gates, a empresa se envolveu cada vez mais na arena do blockchain. O gigante da tecnologia – que ocupou o lugar da empresa com a maior capitalização de mercado do mundo – lançou recentemente um sistema de identificação descentralizado sob o blockchain Bitcoin.

Twitch

A popular plataforma de streaming amplamente usada no mundo dos videogames teve uma postura intermitente em relação à aceitação de pagamentos em bitcoin.

É um dos sites mais populares a aceitar Bitcoin após reativar a opção em meados de 2019.

WordPress

Para facilitar a criação de conteúdo, o WordPress aceita bitcoins há vários anos. Depois de comprar Bitcoin ou armazená-lo em uma carteira correspondente, os usuários podem usar esses fundos para comprar pacotes de criação de sites, plugins, modelos e muito mais.

O WordPress é o maior Sistema de Gerenciamento de Conteúdo (CMS) do mundo e, até 2020, estima-se que ele tenha 54% de participação neste nicho de mercado. Em números mais claros, o WordPress hospeda mais de 27 milhões de sites publicados na Internet.

Wikipedia

A Wikipedia é a enciclopédia livre, onde todos podem compartilhar informações e é um dos sites mais conhecidos da Internet atualmente. Este site sem fins lucrativos é suportado pela Wikimedia Foundation, que aceita doações de Bitcoin desde 2014.

As informações foram consultadas e reafirmadas em 2020, e verificamos que a Wikipedia continua aceitando dicas ou doações no BTC, BCH e ETH através do BitPay.

Subway, Domino’s Pizza e KFC

Essas redes de restaurantes estão entre as mais importantes do mundo e operam globalmente. No entanto, a decisão de aceitar criptomoedas como meio de pagamento não foi tomada globalmente e sua aceitação depende de cada jurisdição. Em países como a Venezuela, por exemplo, algumas grandes redes como o Burger King aceitaram pagamentos em moedas menores como o Dash.

No caso do Subway, algumas lojas selecionadas nos EUA e na Argentina aceitam pagamentos em Bitcoin. Soluções como Pizza for Coins permitem que você compre em sites como o Domino’s Pizza usando seus fundos no BTC. A filial francesa desta franquia também possui um link para o Bitcoin. Enquanto isso, a KFC Canadá lançou a oferta especial “The Bitcoin Bucket” em 2018.

PayPal e Bitcoin: Rumores de uma parceria crescem

O PayPal é uma das maiores plataformas de pagamento eletrônico do mundo, com mais de 325 milhões de usuários. Embora as criptomoedas parecessem inicialmente ameaçar o PayPal como concorrentes indiretos, essa empresa de pagamentos on-line parece ter sucumbido à ‘crypto fever’.

Assim, fontes da Coindesk garantem que o PayPal e a Venmo vão lançar um serviço para vender e comprar criptomoedas diretamente de seus aplicativos.

“Eles terão um tipo de funcionalidade de carteira embutida para que você possa armazená-los lá”, afirma uma fonte “muito bem conectada no setor”.

O lançamento ocorreria no terceiro trimestre de 2020, embora o PayPal ainda não o tenha confirmado. Em conjunto com o sonho de a Amazon aceitar bitcoins, o PayPal é provavelmente uma das grandes apostas para levar a adoção da indústria de ‘criptomoeda’ para o próximo nível.

30 outros sites que aceitam Bitcoin em 2020

• Instituições de Caridade: Save the Children, Internet Archive, Cruz Vermelha (em países selecionados) e  The Water Project.
• Companhias aéreas e agências de viagens: CheapAir.com, Air Baltic, Destinia.com, Expedia, Surf Air e Air Lituanica.
• Corretores que aceitam Bitcoin como depósitos: FXTM, AvaTrade and Markets.com.
• Outros: ShopIfy, Etsy, NewEgg, Bloomberg, Purse.io, Pornhub, Mint, AT&T (EUA), Miami Dolphins, Dallas Mavericks, Namecheap, Mega.nz, Badoo, Rakuten, PureVPN e Dish Network.

Por Johel Burgos Santana