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‘Existe uma divergência entre Brasília e a Faria Lima', diz consultor do Senado sobre futuro do mercado no Brasil

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O consultor legislativo do Senado, Pedro Nery revelou que há uma grande divergência entre o pensamento de empresários e o Governo Federal.

Para ele, há um abismo entre o pensamento de Brasília e a da Avenida Faria Lima, em São Paulo, sede de algumas das principais potências econômicas do país, inclusive de exchanges de Bitcoin.

Nery, em  videoconferência realizada pela QR Capital, foi cauteloso quanto às possibilidades de crescimento econômico do país.

Segundo ele há uma distância entre a euforia no mercado financeiro e a realidade das finanças públicas.

“Certamente existe uma divergência entre Brasília e a Faria Lima. O próprio noticiário mostrou bem esse ceticismo com as declarações do Paulo Guedes. Temos um governo difícil de decifrar, sem pautas claras. É difícil dizer o que vai acontecer, só nos resta esperar que essa crise possa ser distribuída para não termos uma crise maior no futuro”, afirmou Nery.

Situação econômica no Brasil e Bitcoin

Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management, participou da conversa e, após a análise de Nery, falou sobre a influência do cenário nacional no trabalho de gestão de fundos de criptoativos, com atenção especial ao bitcoin.

“O bitcoin é uma commodity referenciada em dólar. O cenário local brasileiro afeta mais o câmbio do que a commodity. Neste sentido, o bitcoin se mostra defensivo em momentos de crise devido à diferença cambial. O investidor brasileiro se protege da desvalorização do real e ainda ganha na diferença. É o que chamamos de duplo hedge”, explicou Fleury.

Já Nery ressaltou que, apesar do cenário atual ser difícil e incerto, ainda há o que fazer, tanto por parte do governo quanto por parte dos investidores.

“Pintei um cenário pessimista tendo em vista nossa conjuntura atual, que é bastante complexa. Mas temos um potencial enorme. Mesmo que não tenhamos o mesmo crescimento da bolsa que teve os EUA, por exemplo, sempre existem produtos financeiros que possibilitam uma proteção nessas situações”, disse,

Bitcoin ativo de segurança

Neste cenário, para Fleury, em momentos de insegurança, investidores passam a buscar aplicações mais seguras e resilientes.

O gestor defendeu que a pandemia acelerou um processo que já acontecia, de injeções na economia por parte de alguns Bancos Centrais, situação que leva a uma desvalorização crescente das moedas fiduciárias.

“Estamos em um ambiente de insegurança global, é preciso uma moeda forte. Investidores ao redor do mundo começaram a se perguntar onde tem reserva de valor que não será desvalorizada por uma força que não controlam. Aí olham para o bitcoin, que é escasso, roda sem falhas há 10 anos e se mostra resiliente durante a crise generalizada que estamos vivendo”, destacou.

Por Cassio Gusson

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