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Polícia Federal apreende Bitcoin em operação Operação Exam sobre corrupção na Saúde do Rio de Janeiro

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A Polícia Federal realizou nesta segunda (15) a operação Exam, que visa apurar fraudes ocorridas no estado do Rio de Janeiro em compras emergenciais relacionadas ao combate ao coronavírus.

A Operação foi desencadeada por uma investigação realizada pela PF junto com o Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria-Geral da União (CGU).

Assim, durante os desdobramentos da operação que cerca de R$ 370 mil em Bitcoin foram apreendidos pelas autoridades.

Segundo a PF os Bitcoins apreendidos podem estar ligado ao esquema de superfaturamento e corrupção que vem sendo investigado pela justiça.

Os crimes

A PF investiga fraudes em licitações na área de saúde da prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Federal, as irregularidades podem ter causado prejuízo de cerca de R$ 7 milhões aos cofres públicos.

A suspeita da PF e do MPF é que as autoridades de Cabo Frio tenham aproveitado da pandemia para realizar compras emergenciais e sem licitações superfaturadas.

Os alvos da Operação Exam foram a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio e o Hospital de Campanha da Unilagos, na mesma cidade.

Porém, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a investigação teve origem antes da pandemia quando o órgão já apurava licitações e contratos supostamente fraudulentos na saúde da cidade.

A Operação

Para apurar as denúncias, além da Secretaria de Saúde e do hospital, mandados também foram cumpridos em São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Miracema, Nova Iguaçu e São João de Meriti, no estado do Rio, de Vila Velha, no Espírito Santo.

Foram mobilizados 90 agentes da PF e 15 auditores da CCGU.

“O planejamento inicial era a realização de operações após passada a pandemia, uma vez que o MPF vem se colocando a favor de medidas restritivas, inclusive, quando for o caso, do isolamento social. Mas verificou-se a necessidade da antecipação da ação”, disse o procurador da República Leandro Mitidieri.

Além dos Bitcoins também foram apreendidos R$ 101 mil em espécie, 14 celulares, 10 HDs, sete desktops, 10 notebooks, uma CPU e dois iPads.

Os celulares e computadores serão analisados no laboratório de perícia técnica da Polícia Federal na Superintendência do Rio de Janeiro.

Já os documentos apreendidos na ação serão examinados pelos auditores da CGU.

Por Cassio Gusson

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