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Dólar ensaia queda depois de subir mais cedo atento a exterior

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O dólar esboçava queda ante o real, depois de chegar a subir mais cedo nesta segunda-feira, na esteira do enfraquecimento da moeda no exterior enquanto investidores se dividem entre esperanças de estímulo nas maiores economias do mundo e saltos nos casos globais de coronavírus.

Às 12:08, o dólar recuava 0,51%, a 5,3550 reais na venda, depois de subir 0,18% mais cedo. O principal contrato de dólar futuro caía 0,54%, a 5,3590 reais.

O pregão era marcado pelo sentimento misto dos agentes do mercado, uma vez que a alta nos casos de coronavírus era compensada pelo progresso nas negociações de um fundo de recuperação para ajudar na retomada econômica da União Europeia (UE).

No quarto dia de conversas em Bruxelas, surgiram nesta segunda-feira sinais de que líderes dos países do norte do bloco estão dispostos a se comprometer com 1,8 trilhão de euros em estímulos.

No entanto, o Parlamento Europeu vai recusar apoio a qualquer acordo fechado por governos da UE sobre o pacote de estímulo ao bloco devido ao coronavírus se ele não atender a certas condições, disse seu líder nesta segunda-feira.

Enquanto isso, nos EUA, o Congresso norte-americano deve discutir um novo pacote de estímulo esta semana à medida que vários Estados voltam a mostrar saltos nas infecções por Covid-19.

Sidnei Nehme, diretor executivo da NGO Corretora, disse à Reuters que neste pregão o que fragiliza o dólar contra o real são os boatos de estímulo no exterior, mas que, num cenário mais amplo, o nível dos juros no Brasil deve manter a moeda norte-americana nos patamares elevados atuais até o final do ano.

“O dólar não tem fugido muito desses parâmetros; não há motivo para pressão nem volume de oferta. Esse vai ser o perfil do dólar até o final do ano”, afirmou, destacando o aumento da volatilidade no câmbio.

A redução sucessiva da taxa básica de juros a mínimas históricas afetou o mercado de câmbio ao pressionar rendimentos brasileiros atrelados à Selic, tornando a renda fixa do Brasil menos atrativa para o investidor estrangeiro quando comparado a pares emergentes com mesmo nível de risco e retorno mais alto.

Ainda assim, destacou Nehme, quando se trata dos setores de infraestrutura e agronegócio, um dólar mais forte torna o país “mais barato”, o que favorece a competitividade brasileira no mercado.

O índice do dólar frente a uma cesta com seis divisas cedia 0,1%, começando a perder fôlego por volta de 11h, quando o dólar no Brasil também passou a reduzir o ímpeto.

Na última sessão, na sexta-feira, o dólar negociado no mercado interbancário teve alta de 1,02%, a 5,3824 reais na venda.

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