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Fapesp e Todos pela Saúde firmaram parceria com Instituto Butantan para investir em vacina Coronavac

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A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o Todos pela Saúde, fundo criado pelo Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), anunciaram que firmaram uma parceria com o Instituto Butantan para investir R$ 82,5 milhões no desenvolvimento dos ensaios clínicos de fase 3 da vacina Coronavac, produzida em parceira com a empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac.

O dinheiro será usado na adequação de uma fábrica de produção da vacina e de processamento final de imunobiológicos. O imunizante já está em teste com 9.000 voluntários em 6 unidades da Federação.

“O apoio da Fundação, implementado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Políticas Públicas, possibilitará a definição de estratégias para a pesquisa e inovação em ciência aberta, uma vez que será criado 1 biobanco com o material colhido dos voluntários”, disse o diretor científico da Fapesp, Luiz Eugênio Mello.

Além dos ensaios clínicos, em que os voluntários receberão duas doses da vacina ou placebo, em intervalo de 14 dias, estão programados estudos sobre a imunogenicidade e a segurança da vacina em pessoas com maior risco da doença – maiores de 60 anos e portadores de comorbidades –, adolescentes e crianças. Demonstrada a eficácia da Coronavac, a participação da FAPESP, que totalizará R$ 32,5 milhões, incluirá o apoio ao processo de sua regulamentação junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A vice-presidente do Itaú Unibanco, Claudia Politanski, disse que a busca por uma vacina segura e eficiente contra a covid-19 é uma prioridade em todo o mundo. Segundo ela, por esta razão o conselho de especialistas do Todos pela Saúde tomou a decisão de fazer esse aporte para o Instituto Butantan. “Além de contribuir para o combate à covid-19, o investimento que estamos fazendo deixará 1 legado importante para o país, uma vez que a fábrica que estamos apoiando poderá produzir vacinas para outras doenças no futuro”, disse Politanski.

Para Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, a instituição está passando por 1 momento único na história. “Poder coordenar o desenvolvimento de uma vacina que poderá beneficiar milhares de pessoas realmente é algo muito gratificante. Todas as doações que estamos recebendo serão muito importantes para que juntos façamos a diferença na sociedade”, afirmou Covas.

O diretor científico da FAPESP disse que o propósito desse projeto vai além da conclusão bem-sucedida do estudo clínico e remete à formulação de uma política pública que favoreça a entrega para a sociedade de soluções de saúde para o enfrentamento desta e de futuras pandemias.

“A ciência se desenvolve muitas vezes em projetos mais áridos e onde muitas vezes a sociedade não vê o valor da ciência, muito embora ele esteja lá. Projetos como esse representam a mais clara demonstração de que é justamente aquela ciência mais hermética que resulta na possibilidade dessa pesquisa de evidente valor para a sociedade”, disse Luiz Eugênio Mello.

O Todos pela Saúde também participa de 1 grupo de empresas que aportará R$ 100 milhões no aprimoramento das instalações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e AstraZeneca, que também está em teste no Brasil. O governo firmou 1 acordo para a aquisição de pelo menos 100 milhões de doses. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) deve iniciar a produção interna em abril de 2021.

Coronavac

A Coronavac é obtida pela inativação do vírus SARS-CoV-2 propagado em células e cultivado em biorreatores em ambiente controlado, adaptados para contemplar os níveis de biossegurança requeridos (nível 3), além de equipamentos específicos, como, por exemplo, biorreatores de alta capacidade.

Em 11 de junho de 2020, o Instituto Butantan firmou uma parceria com a Sinovac para o desenvolvimento clínico conjunto da última etapa do teste da vacina Coronavac, em 1 acordo em 3 etapas: os testes clínicos em fase 3, atualmente em curso, o envase da vacina depois da aprovação da Anvisa e a transferência de tecnologia para a incorporação do processo de produção do princípio ativo da Coronavac, de forma independente e nacionalizada.

O Instituto Butantan é responsável pelo fornecimento de 65% de todas as vacinas e por 100% dos soros distribuídos pelo sistema público de saúde do Brasil.

Fonte Poder360

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