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Oi assina contrato de exclusividade com consórcio Claro, Tim e Vivo

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A Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4), em recuperação judicial, assinou um contrato de exclusividade para negociar a venda da sua operação de telefonia móvel com o consórcio Claro, Vivo (BOV:VIVT4) e Tim (BOV:TIMP3). Os dois lados têm apenas alguns dias para fechar todos os termos do negócio.

O acordo tem vigência inicial até o dia 11 de agosto e será renovado automaticamente por períodos iguais e sucessivos, salvo se houver manifestação em contrário por alguma das partes.

Na próxima semana, a Oi deve escolher quem terá a preferência no leilão da unidade, previsto para ocorrer até janeiro do ano que vem. O leilão é necessário porque a Oi está em recuperação judicial.

Caso seja concretizada, a venda da operação de celular da Oi para os concorrentes, que pretendem fatiá-la, vai passar por um crivo rigoroso do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Alexandre Barreto, presidente do Cade, disse que o negócio vai reduzir a competição no leilão do 5G.

O acordo, segundo as empresas, visa garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que, “sendo satisfatoriamente finalizadas as negociações dos documentos entre as partes”, a Oi tenha condições de pré-qualificar as proponentes, na condição de “stalking horse”, para participarem do processo competitivo de alienação da unidade produtiva isolada (UPI) de ativos móveis, garantindo assim o direito de cobrir (“right to top”) outras propostas recebidas no referido processo.

O consórcio formado por Telefônica, TIM e Claro para participar do processo de venda da unidade produtiva isolada (UPI) Área Móvel vinha buscando a exclusividade na negociação do ativo desde que a Highline, do grupo Digital Colony, obteve esse posicionamento, dias atrás. Começou assim o duelo entre os dois grupos.

As teles, que tinham feito uma proposta inicialmente próxima ao valor mínimo estipulado pela Oi, de R$ 15 bilhões, foram surpreendidas com a oferta da Highline, que superou esse valor e obteve a exclusividade da negociação até o dia 3 de agosto.

Nesse meio tempo, as teles subiram o valor da proposta para R$ 16,5 bilhões. Ao chegar o prazo final, a Highline não renovou sua oferta e a exclusividade foi extinta. No entanto, isso não impede a Highline de ainda participar do leilão, mesmo sem ter a posição preferencial (“stalking horse”), que também dá direito a cobrir outro lance durante o leilão. A Highline ainda tem propostas na UPI Torres e UPI Infraestrutura.

Agora, as teles marcam posição e procuram mostrar força nesse processo. A área móvel da Oi tem grande valor, principalmente, pelo seu conjunto de espectro — as faixas de radiofrequência necessárias para montar e expandir as redes celulares. Isso é particularmente importante para a TIM, que entre suas parceiras rivais, é a que mais precisa de espectro.

Mas a carteira de clientes da Oi também é importante. Tanto o espectro quanto os clientes deverão ser distribuídos entre Telefônica, dona da Vivo, TIM e Claro.

“O acordo visa garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que, sendo satisfatoriamente finalizadas as negociações dos documentos entre as partes, a Oi tenha condições de pré-qualificar as proponentes, na condição de “stalking horse”, para participarem do processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, garantindo assim o direito de cobrir (“right to top”) outras propostas recebidas no referido processo”, afirmou a Oi em fato relevante.

Visão de mercado

De acordo com Luis Sales, analista de empresas, da Guide Investimentos, Impacto: Marginalmente Positivo. O mercado vem se animando bastante com o processo de venda de ativos móveis da Oi, pois acreditam que este possa garantir a sobrevivência da empresa de telefonia em seu horizonte pós recuperação judicial. No entanto, a Anatel sugere que o caminho para garantir a sobrevivência da empresa ainda é considerado de “alto risco”.

 

Comentários

  1. GILVAN DURAO diz:

    PARABENS ..

    SEUS RELATORIOS E COMENTARIOS , SAO OS MAIS PRECISOS QUE JA LI …

    QUERO ME INSCREVER .. COMO ASSINANTE .

    GRATO

    GILVAN DURAO

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