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Oi nega pedido de falência e planeja captar mais 2 bilhões até 2021

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A Oi esclareceu que não tem conhecimento do pedido de falência feito por um terceirizado após publicação na seção de falências da edição de hoje do jornal Valor Econômico e foi requerido por Igor de Araújo.

A informação consta em um comunicado onde a tele (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) presta esclarecimentos à B3.

A “Oi esclarece que não tem conhecimento do pedido de falência em questão e reitera que tem cumprido suas obrigações de pagamento de forma regular, em especial as previstas em seu Plano de Recuperação Judicial, não possuindo qualquer histórico de problemas de atraso ou descumprimento de tais obrigações em um universo de quase 40 mil credores”, explicou a Oi no comunicado.

Segundo a coluna do Broadcast, a Oi está se preparando para captar mais R$ 2 bilhões até o fim deste ano ou, no máximo, até o começo do ano que vem. O dinheiro será usado para bombar a expansão das redes de fibra ótica pelo País, foco das suas operações. Aliás, os próprios ativos de fibra serão usados como garantia da nova captação.

Procurada pela coluna, a Oi não comenta o assunto. Para esta captação se tornar realidade, a tele precisará obter a aprovação dos credores à sua proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial, que será submetido à votação em assembleia no dia 8 de setembro.

A captação é um mecanismo previsto na nova versão do plano da Oi, atualizada semana passada. Se aprovado, o novo termo permitirá que a operadora busque R$ 2 bilhões para reforçar o caixa sem a necessidade de autorização prévia dos credores ou do juízo. A entrada do montante também independe de eventuais aumentos de capital no futuro.

A Oi quer reforçar os investimentos antes mesmo da conclusão da formação da InfraCo, subsidiária que englobará a rede de fibra e será desenvolvida pela operadora em parceria com um sócio. No momento há mais de dez investidores interessados na subsidiária, e o negócio tem previsão de ser fechado até março. A fibra é essencial no universo de telecomunicações tanto por dar suporte à oferta de banda larga quanto para levar o sinal até antenas usadas na internet móvel de 4G e 5G.

O plano de recuperação original da Oi foi aprovado em dezembro de 2017 e permitiu à companhia não só diminuir sua dívida de R$ 65 bilhões como também aumentar o caixa por meio de um conjunto de operações já concretizadas de lá pra cá, como o aumento de capital de R$ 4 bilhões, a emissão de debêntures de R$ 2,5 bilhões e a venda da participação na operadora angolana Unitel por US$ 1 bilhão.

Mas isso foi insuficiente para recolocar a Oi nos trilhos, argumenta a direção da tele. Tanto que o aditamento ao plano prevê a venda de redes móveis, torres, data centers e parte da participação no negócio de fibra por mais de R$ 20 bilhões. Os recursos servirão para abater as dívidas restantes e alimentar os investimentos anuais, que também são bilionários.

 

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