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Energisa: Consumo de energia cresceu 1,2% em agosto

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O consumo total de energia nas áreas de concessão da Energisa cresceu 1,2% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2019, ficando em 2.936,8 GWh.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:ENGI11) (BOV:ENGI3) nesta sexta-feira (25) após o fechamento do mercado. Em julho, o consumo apresentou queda de 0,7%.

Considerando o fornecimento que não foi faturado, o recuo foi de 4,6% na mesma base de comparação. A empresa atribui o desempenho à perda de intensidade da pandemia do novo coronavírus, o que permitiu a continuidade do processo de retomada econômica, contribuindo para o aumento no consumo de energia em algumas localidades.

Entre as distribuidoras, seis avançaram nas vendas de energia em relação ao ano anterior, motivadas pelas classes residencial, rural e industrial: Energisa Acre (+7,6%, 92,6 GWh), Energia Rondônia (+5,4%, 289,6 GWh), Energisa Borborema (+3,1%, 53,7 GWh), Energisa Mato Grosso (+0,7%, 788,9 GWh), Energisa Mato Grosso do Sul (+4,5%, 457,3 GWh) e Energisa Minas Gerais (+3,3%, 125,0 GWh).

Na classe residencial, a Energisa viu o consumo crescer em todas as concessões, com alta de 6,7% no consolidado. A empresa destaca as altas porcentuais de Mato Grosso do Sul (12,5%), Rondônia (13,6%), Paraíba (7,4%), Acre (21%), Mato Grosso (3,1%) e Sul-Sudeste (4%). Segundo a companhia, o crescimento generalizado do consumo foi influenciado principalmente pelo clima quente e seco no mês.

No segmento rural, também houve alta, que chegou a 9,2%, com destaque para Mato Grosso (8,1%), Minas Gerais (29,5%), Tocantins (14,3%) e Mato Grosso do Sul (6,7%). Neste caso, o consumo foi fortalecido pelas atividades em torno da produção de soja, milho, café, além de ovos e aves.

A classe industrial viu crescimento de 3,8%, alavancada pelas concessões no Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (9,3%), performance fomentada pela produção do setor alimentício e de minerais não metálicos. Destaque também para Tocantins (20,6%), favorecida pela indústria de cimento, e Rondônia (8,1%), devido à retomada das indústrias locais, com destaque para o setor de bens de consumo.

Já o setor comercial apresentou queda de 11%, ainda impactado com a pandemia, tendo suas maiores baixas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Entre janeiro e agosto, o consumo registrado nas concessionárias da Energisa teve leve queda de 0,8% frente ao mesmo período de 2019, chegando a 23.433,7 GWh. No acumulado, a classe comercial registrou a maior queda no período, de 9,9%. Entre as regiões, as maiores quedas no período ficaram no Nordeste (4,4%) e Sul-Sudeste (3,1%), impactadas principalmente pelo perfil econômico das atividades locais, que foram mais afetadas pela pandemia. A maior alta foi registrada na região Centro-Oeste (1,5%), devido à influência do agronegócio.

Prejuízo no 2T20

No 2T20, a Energisa viu seu prejuízo líquido aumentar quase dez vezes no comparativo anual, para R$ 88 milhões. Quinto maior grupo distribuidor de energia elétrica do país, a Energisa sentiu os impactos da pandemia nos negócios no segundo trimestre. Juntas, as onze distribuidoras da companhia enfrentaram uma redução de mercado da ordem de 5% em relação ao mesmo período de 2019. Já a inadimplência subiu, refletindo a proibição dos cortes de fornecimento para algumas classes de consumidores.

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