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Um grupo de críticos da Apple – incluindo a Spotify Technology (NYSE:SPOT) (BOV:S1PO34) , Match Group (MTCH) e o criador de “Fortnite”, a Epic Games – juntou-se a um grupo sem fins lucrativos que planeja defender ações legais e regulatórias para desafiar as práticas da App Store da Apple.
A Apple (NASDAQ:AAPL) (BOV:AAPL34) cobra uma comissão de 15% a 30% para aplicativos que usam seu sistema de pagamento no aplicativo e estabelece regras extensas que os aplicativos devem cumprir para aparecer em sua App Store, que é a única maneira que a Apple permite que os consumidores baixem aplicativos nativos em dispositivos como o iPhone. Essas práticas geraram críticas e reclamações legais formais de alguns desenvolvedores.
A Coalition for App Fairness, estruturada como uma organização sem fins lucrativos com sede em Washington, DC e Bruxelas, disse que planeja defender mudanças legais que forçariam a Apple a mudar. Além de Epic, Match e Spotify, outros membros incluem empresas menores, como Basecamp, Blix, Blockchain.com, Deezer e Tile, junto com desenvolvedores da Europa, incluindo o Conselho Europeu de Editores, News Media Europe e Protonmail.
Sarah Maxwell, representante do grupo que trabalhou anteriormente na empresa de tecnologia financeira Blockchain.com e na campanha de Hillary Clinton, disse que o grupo foi fundado por “falta de esperança de que as coisas mudem um dia” e tem como objetivo recrutar mais desenvolvedores.
“Embora seja ótimo termos grandes nomes como Epic e Spotify no grupo, não estamos falando apenas por eles”, disse ela em uma entrevista.
A Epic está processando a Apple em um tribunal federal dos Estados Unidos na Califórnia, enquanto o Spotify entrou com uma ação na União Europeia. Maxwell se recusou a comentar sobre quanto financiamento a Coalition for App Fairness levantou e de quem.
O grupo também apresentou na quinta-feira “10 Princípios da App Store” que planeja exigir, incluindo que “Nenhum desenvolvedor deve ser obrigado a pagar taxas ou participações de receita injustas, não razoáveis ou discriminatórias”.
