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BCE pode cortar apoio a países endividados durante preparo de novo pacote de estímulo

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O Banco Central Europeu (BCE) poderia oferecer uma ajuda menos ampla aos governos endividados quando preparar um novo pacote de estímulo no mês que vem, para pressioná-los a solicitar empréstimos da União Europeia vinculados a investimentos rentáveis.

Na semana passada, o BCE prometeu introduzir mais medidas, em dezembro, para auxiliar os países da zona do euro a lidar com a segunda onda da pandemia do coronavírus, incluindo novos lockdowns que irão restringir a atividade econômica.

As quatro fontes que falaram à Reuters disseram que os formuladores de política monetária estão debatendo se o BCE deve estender seu Programa de Compra Emergencial Pandêmica (PEPP, na sigla em inglês), o que lhe dá flexibilidade sem precedentes na compra de títulos de qualquer país em dificuldade, ou o seu regular Programa de Compra de Ativos (APP, na sigla em inglês), sob o qual as compras devem refletir o tamanho relativo de cada país.

Isso ocorre porque o PEPP reduziu os custos de empréstimos para governos endividados, como Espanha e Portugal, tanto que eles estão evitando empréstimos da UE vinculados a investimentos digitais e verdes em favor de captar recursos sem compromisso no mercado de bônus.

A composição do pacote deve ser decidida na reunião de política monetária do BCE de 10 de dezembro, e as fontes afirmaram que um acordo poderia estar em jogo, com o PEPP e o APP sendo expandidos, mas o primeiro permanecendo como o instrumento principal.

 Um porta-voz do BCE não quis comentar.

A diferença entre os dois programas é material e a decisão terá implicações sobre a quantidade de auxílio que o BCE poderá conceder aos países mais endividados do bloco.

O BCE tem comprado, de forma significativa, títulos italianos e espanhóis sob o PEPP desde a primeira onda da pandemia, na primavera, auxiliando a reduzir os yields de seus títulos a níveis pré-pandêmicos – um alívio bem-vindo para seus governos em um momento de estresse.

Mas, ao fazê-lo, tornou menos atraente o empréstimo designado como “Próxima Geração” da UE.

 Esta forma de crédito oficial, revelada em resposta à Covid-19, deve ser empregada em projetos verdes ou digitais e examinada pela UE – tornando-se menos palatável para os governos do que vender títulos quando a diferença nas taxas de juros é pequena.

ACABOU A EMERGÊNCIA?

Nenhum governo europeu ainda se candidatou aos empréstimos do fundo de “Próxima Geração”.

Espanha e Portugal sugeriram que não têm pressa em fazê-lo.

Isso irritou algumas autoridades do BCE, que temem que os governos não gastem o dinheiro que levantaram de forma produtiva.

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