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Demanda por combustíveis desaceleraram devido as restrições impostas na EU e EUA para combater a Covid-19

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 As novas restrições impostas na Europa e Estados Unidos para combater o coronavírus desaceleraram o ritmo da recuperação da demanda por combustíveis, compensando uma retomada vista nas economias da Ásia, onde o consumo já se aproxima dos níveis pré-Covid-19.

Conforme a segunda onda do vírus atinge diversos países ocidentais, governos impuseram novos lockdowns, fechando restaurantes e bares e impedindo reuniões, embora as medidas não sejam tão rígidas quanto as aplicadas na primeira onda da doença. França, Reino Unido, Espanha e Polônia estão sob os lockdowns mais rígidos da Europa, de acordo com o índice de Oxford que avalia indicadores como o fechamento de escolas e locais de trabalho e as proibições a viagens.

Como resultado, o tráfego em Londres, Paris e Madri recuou significativamente em novembro, após um pico em outubro, segundo dados fornecidos à Reuters pela empresa de tecnologias de localização TomTom, apurando dados até a noite de domingo. “Por ora, nós esperamos uma queda de cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd) na demanda por petróleo da Europa em novembro, sendo que aproximadamente 80% dessa queda pode ser atribuída ao impacto do lockdown e o restante à sazonalidade mensal”, disse o chefe de Mercados de Petróleo da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen.

A demanda rodoviária em novembro costuma ser menor do que em outubro. O diretor de Mercados de Energia e Segurança da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Keisuke Sadamori, afirmou à Reuters que os novos lockdowns na Europa parecem estar prestes a empurrar para baixo as perspectivas para a demanda global por petróleo, embora de forma menos severa do que na primeira rodada de restrições, em abril.

Analistas disseram que notícias promissoras sobre a candidata da Pfizer a vacina contra a Covid-19, que impulsionou os preços do petróleo em 10% na segunda-feira, não devem afetar a destruição de demanda na Europa até o final do ano, mas podem atrasar a imposição de medidas mais rígidas nos EUA.

“Ela está basicamente negativa no lado da OCDE, em particular na Europa e provavelmente em algumas partes da América do Norte, enquanto no Leste Asiático e especialmente na China o crescimento da demanda tem sido bastante impressionante. Acho que a China pode ser o único grande país a atingir um crescimento na comparação anual”, afirmou.

O tráfego em Pequim, capital da China, se recuperou significativamente em relação a fevereiro, e não está distante dos níveis de 2019, mostraram os dados da TomTom. Em Moscou e Tóquio, ainda segundo a TomTom, o tráfego rodoviário também não está distante dos níveis pré-pandemia.

A Índia sofreu imensamente com a pandemia, mas os indicadores de mobilidade no país também seguem resilientes. O tráfego continua em alta em Nova Délhi e Mumbai, mas em ritmo mais lento que no período julho-agosto, disse a TomTom.

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