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IPCA ficou em 0,86% em outubro maior alta para o mês desde 2002

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,86% em outubro deste ano, a maior alta para o mês desde 2002, informou nesta sexta-feira, 6, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é superior ao crescimento do mês imediatamente anterior, setembro, que teve resultado de 0,64%.

O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que iam de 0,70% a 0,97%, mas acima da mediana, de 0,84%, conforme pesquisa do Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 2,22%. Em 12 meses, o resultado foi de 3,92%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 3,72% a 4,03%, e também acima da mediana, que era de 3,89%.

Para o mês, os grandes destaques foram o arroz, com aumento de 13,36% nos preços, e o óleo de soja, com crescimento de 17,44%. O setor de transportes também acabou crescendo, mas em menor medida, 1,19%, com impacto de 0,24 ponto porcentual no resultado. Artigos de residência aumentaram 1,53% nos preços, com impacto de 0,06 p.p.. Um outro setor que cresceu foi o de seguro voluntário de veículo, 2,21%. Este em particular registra um cenário diferente, já que vinha de sete meses de quedas.

INPC avança 0,89%, maior índice em 10 anos

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,89% em outubro. Esse é o maior resultado para um mês de outubro desde 2010, quando o INPC foi de 0,92%. Em setembro, o indicador havia ficado em 0,87%. No ano, o índice acumula alta de 2,95% e, nos últimos 12 meses, de 4,77%. Em outubro de 2019, a taxa foi de 0,04%.

Pedro Kislanov observa que o INPC ficou, novamente, acima do IPCA (0,86%), mas com uma diferença menor que no mês anterior. Em setembro, o INPC avançou 0,87%, enquanto o IPCA subiu 0,64%. A aproximação dos dois indicadores em outubro pode ser explicada pelos alimentos e as passagens aéreas.

“O IPCA se aproximou do INPC porque os preços dos alimentos continuam em alta, mas também por conta das passagens aéreas, que jogaram o IPCA para cima em outubro. O peso das passagens aéreas é maior no IPCA. Já os alimentos pesam mais no INPC”, diz, complementando que, em outubro, o preço dos produtos alimentícios subiu 2,11% no INPC, menos que no mês anterior (2,63%).

O INPC é calculado com base em famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, em dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Já o IPCA abrange famílias que ganham até 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte.

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