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Copom inicia ultimas reunião do ano para definir taxa básica de juros Selic

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Nesta quarta-feira, 9, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, divulgará o resultado da reunião que define os rumos da política monetária brasileira. A Selic, taxa básica de juros da economia, atualmente está em 2% ao ano e, diante do baixo crescimento econômico do país, é consenso no mercado a expectativa de que nada mudará a respeito nesta reunião. A questão chave que é aguardada pelo mercado, porém, é por quanto tempo a Selic se manterá nesse patamar. E, por isso, o comunicado dos membros do Copom é tão aguardado.

Nesse ano, em agosto, seguindo a tendência de outros bancos centrais internacionais, o Copom utilizou pela primeira vez a ferramenta “prescrição futura”, mais conhecida como “forward guidance”. Trata-se de uma sinalização sobre quando os juros poderão ser alterados e, na reunião de outubro, o Comitê afirmou que manteria a taxa em 2% uma vez que certas condições estavam em nível satisfatório, como as expectativas de inflação e o regime fiscal. Para a reunião que se encerra nesta quarta, espera-se alterações nessa previsão para o futuro.

Nesse conflito começa a pesar o IPCA, a inflação oficial do país, que depois de meses de deflação, começou a acelerar devido à alta do dólar e à retomada do consumo, que começa a dar sinais de recuperação. As projeções do mercado financeiro para inflação aumentaram de 3,54% para 4,21% e diminuíram de 3,47% para 3,34%. Os números se aproximam do centro da meta do Banco Central, de 4% para 2020 e 3,75% em 2021, sendo que em 2020 passam dela, ficando na margem de tolerância.

Na avaliação de Srour, a taxa de juros deverá começar a subir em junho de 2021, alcançando 4,5% em dezembro. “É imperativo que o BC comece o processo de normalização da política monetária a fim de manter ancoradas as expectativas de 2021 e 2022”, afirma ela.

Além disso, a baixa Selic tem criado um conflito nas contas públicas. Com o aumento dos gastos com a Covid-19 e a diminuição na arrecadação fiscal, o déficit público do país explodiu e se aproxima de encerrar o ano com uma dívida de 100% do PIB. Nesse cenário, a Selic em 2%, necessária para impulsionar o crescimento econômico em um ano difícil, torna-se um problema para atrair interessados em financiar a dívida pública do país. O risco do Brasil precificado pelo mercado é alto. Para comprar títulos com vencimento em janeiro de 2025, por exemplo, o mercado está cobrando um retorno de 6% em juros DI, um preço alto demais para o governo pagar a seus financiadores.

Atualmente o Tesouro não consegue revender os seus títulos no longo prazo e está ocorrendo um encurtamento da dívida, o que desfavorece um planejamento dos recursos financeiros. Ao longo do ano, o Copom citou em suas ATAs a importância de se avançar com as reformas fiscais. Já em dezembro e ainda sem um orçamento para o que vem, porém, o ano terminará sem uma melhoria significativa no desequilíbrio fiscal. Por isso, apesar de confortável para o mercado e para os investimentos, a Selic nesse patamar não será sustentável por muito tempo.

Nesse conflito começa a pesar o IPCA, a inflação oficial do país, que depois de meses de deflação, começou a acelerar devido à alta do dólar e à retomada do consumo, que começa a dar sinais de recuperação. As projeções do mercado financeiro para inflação aumentaram de 3,54% para 4,21% e diminuíram de 3,47% para 3,34%. Os números se aproximam do centro da meta do Banco Central, de 4% para 2020 e 3,75% em 2021, sendo que em 2020 passam dela, ficando na margem de tolerância.

taxa de juros deverá começar a subir em junho de 2021, alcançando 4,5% em dezembro.

Fonte G1 / Veja 

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