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Dólar supera queda 0,81% e fecha em alta

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A deterioração nos mercados de risco no exterior catapultou o dólar ante o real nesta quarta-feira, com investidores ajustando posições após quedas recentes da moeda, numa semana já marcada por renovada cautela no campo fiscal doméstico.

O dólar à vista fechou com valorização de 0,87%, a 5,1737 reais na venda maior ganho diário desde 23 de novembro (+0,90%). A cotação chegou a subir 1,36%, a 5,1987 reais, depois de cair 0,81% no começo do pregão, a 5,0875 reais.

Na B3, o dólar futuro ganhava 1,22%, a 5,1790 reais, às 17h13.

No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas subia 0,2%, a caminho da maior alta diária desde o fim de novembro e afastando-se da mínima em dois anos e meio tocada na semana passada.

Pares do real como peso mexicano (-0,6%) e rublo russo (-0,7%) também perdiam terreno.

Em Wall Street, o índice S&P 500 caía 0,9%, se distanciando de máximas recordes, com o sentimento afetado por incertezas sobre as negociações acerca de novos estímulos nos EUA. No Brasil, o Ibovespa cedia também 0,9%.

 O mercado brasileiro de câmbio deu uma pausa nesta semana depois de fortes quedas do dólar desde as eleições norte-americanas, no começo de novembro, com analistas citando também a renovação de ruídos fiscais como um argumento para a postura mais conservadora, num contexto em que as boas notícias sobre o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 no mundo parecem estar no preço.

Entre 3 de novembro, data da eleição norte-americana, e a mínima recente (de 5,1249 reais, da última segunda-feira), o dólar caiu 11,04%, o que faz do real a divisa com melhor desempenho no período.

Mas muitos investidores que venderam o dólar a cotações mais elevadas estavam recomprando após o declínio recente.

“O real já vinha andando mais fraco nos últimos dois dias, e nosso beta é maior. Isso ajuda a gerar oscilações mais amplas”, disse Roberto Serra, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos.

Na segunda e terça-feira, o dólar acabou fechando perto da estabilidade, anulando quedas durante a sessão, enquanto a moeda norte-americana se manteve fraca no exterior.

Serra avalia que o mercado de câmbio ainda pode sofrer pressão até o fim do ano com a expectativa de compra de bilhões de dólares na esteira do desmonte do overhedge proteção cambial que bancos vêm desfazendo devido a questões tributárias.

“O movimento externo recente (desde a eleição nos EUA) foi tão forte que desarmou qualquer tentativa de se posicionar para esse fluxo (de saída). Mas, apesar dos swaps do BC, ainda vai faltar dólar no mercado na virada do ano. Acho que pode haver um ‘game’ em torno disso que possa vir a ser dominante no mercado”, acrescentou o gestor.

O Banco Central começou na semana passada a ofertar 16 mil contratos de swap cambial para rolagem do vencimento janeiro, ante lote de 12 mil contratos disponibilizado antes.

Se mantiver essa quantia até o fim de dezembro, com colocação integral, o BC terminará negociando pelo menos 9 bilhões de dólares a mais do que o estoque desses papéis a vencer em 4 de janeiro (11,798 bilhões de dólares). Ainda assim, esse valor fica abaixo dos cerca de 16 bilhões de dólares de compra líquida de moeda na passagem do ano por causa do overhedge.

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