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Itaú Unibanco venderá 5% de suas ações na XP

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A XP anunciou na segunda-feira oferta de ações, incluindo papéis da empresa detidos pelo Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), no valor de até US$ 1,3 bilhão, incluindo lote adicional.

O Itaú Unibanco venderá 5% de suas ações na XP, dando início ao processo de saída da maior plataforma de investimento do País, três anos após ter feito a compra de fatia da companhia e em meio a um fim de casamento conturbado.

A oferta consiste de 27.567.485 ações ordinárias classe A da XP, das quais 20,4 milhões são detidas pelo Itaú Unibanco. Um lote adicional de até 4,1 milhões de papéis, a ser oferecido por Itaú e XP, também fará parte da operação.

Com a oferta, o maior banco privado da América Latina embolsará mais do que R$ 5 bilhões pela fatia (cerca de US$ 1 bilhão). A XP decidiu aproveitar e lançará novas ações na operação, por meio da qual injetará cerca de US$ 340 milhões em seu caixa, mais de R$ 1,5 bilhão. A oferta, que ocorre nesta semana, será na bolsa americana Nasdaq, onde a XP é listada há praticamente um ano.

Mesmo após essa oferta de ações (follow on), o Itaú seguirá acionista, ao menos por um tempo. No entanto, essa será uma situação passageira. O conselho do Itaú aprovou na semana passada que o restante da sua participação na XP, correspondente a 41,05% da companhia, será segregada para uma nova empresa, que foi batizada de NewCo.

A ideia era que essa companhia teria suas ações listadas na B3 e, assim, elas seriam distribuídas aos acionistas do banco, mas a XP já anunciou que está em estudo fazer a fusão da NewCo com a XP, de forma a facilitar a vida do investidor, que passaria a ter participação direta na companhia. De qualquer forma, cada acionista do banco definirá se seguirá com a XP, ao passo que o Itaú deixará de ser um sócio. A Itaúsa, por exemplo, já disse que se manterá acionista da maior plataforma de investimento do País. Esse processo deverá ser concretizado no início do ano que vem.

A XP vale na Nasdaq mais do que R$ 100 bilhões, ou cerca de US$ 22,6 bilhões. Quando o Itaú fez seu investimento, avaliou a companhia em R$ 12 bilhões.

A despedida do Itaú do capital da XP ocorre pouco tempo após um embate público entre as empresas, depois de uma campanha publicitária lançada em horário nobre na TV aberta. O Itaú criticou o modelo de remuneração dos agentes autônomos, profissionais que ajudaram a XP a crescer. A briga ficou acirrada, pois a XP não mediu esforços para responder seu sócio, de forma pública. A XP usa como um “mantra” que seu principal concorrente são os grandes bancos, onde estão concentrados grande parte dos investimentos dos brasileiros.

A XP vai oferecer 7.130.435 ações na oferta, podendo levantar, com base na cotação de fechamento de hoje (US$ 41,01), cerca de US$ 292 milhões. A empresa pretende usar os recursos para desenvolver novos produtos, “como o recém lançado cartão de crédito e conta digital”.

Os recursos também serão usados para acelerar o crescimento da base de clientes e financiar futuras aquisições, apesar da companhia afirmar que “não tem qualquer plano atual” de compra de ativos.

A oferta é coordenada por XP Investimentos, Itaú BBA, Morgan Stanley e JPMorgan.

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