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AES Brasil (TIET11): lucro líquido de R$ 848 milhões em 2020, crescimento de 182,6%

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A AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 848 milhões, crescimento de 182,6% em relação a 2019.

Os resultados da AES Tietê (BOV:TIET3), (BOV:TIET4) e (BOV:TIET11) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 24/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

Em 2020, o Ebitda total foi de R$ 2,067 bilhões, alta de 100,1% no ano.

Em carta enviada junto aos dados divulgados, a companhia destaca que o ano foi marcado pelo expressivo crescimento dos resultados da AES Brasil, com incremento na margem líquida, Ebitda e lucro líquido, influenciado principalmente pela evolução do processo de resolução do GSF, pelo bom desempenho operacional e pela diligência em relação às despesas e custos operacionais.

4T20

A AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 606,6 milhões de no quarto trimestre de 2020, alta de 470,9% ante o mesmo período do ano anterior.

A companhia também registrou Ebitda de R$ 1,166 bilhão no último trimestre do ano, com aumento de 307,1% com relação ao mesmo intervalo de 2019, decorrente do ressarcimento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) de R$ 947 milhões.

O valor foi também parcialmente compensado pelos maiores impostos, de R$ 292,1 milhões, devido a maior base tributável e ainda a uma maior despesa de resultado financeiro líquido no valor de R$ 89 milhões.

A empresa reportou geração bruta de 2.299,4 GWh em fontes hídricas no trimestre (queda de 9,6% na comparação anual), 387,7 GWh em fontes eólicas (recuo de 10%) e 150,2 GWh em fonte solar (aumento de 6,5%).

A receita operacional líquida subiu 3,2% no quarto trimestre, para R$ R$ 532,2 milhões. As receitas financeiras somaram R$ 19,3 milhões no período, quantia 10,5% maior do que a registrado em igual intervalo de 2019, “resultado da atualização do contas a receber do mercado de curto prazo no valor de R$ 9,9 milhões”, afirmou a companhia.

As despesas financeiras somaram R$ 209,3 milhões no último trimestre do ano, montante 76,6% superior aos R$ 118,5 milhões reportados no quarto trimestre de 2019.

No trimestre, a geração de caixa operacional aumentou em R$ 7,1 milhões se comparada ao mesmo intervalo, em decorrência do aumento da receita relacionado à energia de curto prazo, compensado por um maior dispêndio com impostos

 

Investimentos entre 2021 e 2025

A AES Tietê Energia atualizou também as projeções para investimentos entre 2021 a 2025. No período, a elétrica planeja investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão. O aporte, segundo a companhia, será aplicado na expansão de projetos já contratados, no plano de construção definido, além da modernização e manutenção dos ativos em operação.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse afirmou em relatório que a AES Tietê apresentou ontem resultados operacionais mais fracos do que o esperado, especialmente pelo desempenho fraco dos parques eólicos e solares, além dos altos custos com compra de energia.

As receitas ajustadas da companhia (excluindo royalties hidrelétricos pagos), por outro lado, aumentaram 2,9% no ano em relação ao ano anterior, montante 15,9% maior do que as previsões do banco de investimento.

O resultado, segundo a analista Carolina Carneiro e sua equipe, se deve ao melhor desempenho das unidades hidrelétricas, parcialmente compensada pela produção mais fraca dos parques eólicos e menores receitas de unidades solares, mas com uma maior geração de energia.

Os custos totais aumentaram 33,5% de um ano para outro, montante 41,5% maior do que o previsto pelo Credit Suisse, devido aos custos muito mais altos com energia comprada.

Os gastos com pessoal, material e serviços de terceiros (PMS) caíram 22% no ano e ficaram 33,1% abaixo das estimativas, devido, de acordo com a equipe do Credit Suisse, a serviços terceirizados abaixo do previsto e ganhos não recorrentes relacionados a mudanças no plano de previdência “excluindo este efeito, PMS ficaria em linha com o Credit Suisse” , afirmaram os analistas.

Credit Suisse manteve recomendação neutra para os papéis da companhia e preço-alvo em R$ 16,80.

Pensando em investir na AES Tietê?

A AES Brasil investe há mais de 20 anos no Brasil e é uma geradora de energia elétrica 100% renovável do país, com classificação ESG nível “A” no MSCI, um dos principais ranking de avaliação a resiliência de uma empresa a riscos ESG.

Com uma capacidade instalada operacional e em construção que somam 3,7 GW de energia exclusivamente renovável, seu portfólio é composto por fontes hidráulica, eólica e solar, com plantas localizadas nos Estados de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte, além de um pipeline em análise com capacidade para mais 3,0 GW.

Sua posição estratégica se destaca das demais geradoras por constituir um veículo de crescimento em energia renovável, com investimento contínuo na expansão de seu parque gerador, bem como no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos inovadores, complementares ao seu posicionamento no mercado de energia. Da comercialização da energia gerada por suas usinas ao desenvolvimento de soluções de energia renovável de pequeno e grande porte, a Companhia se apresenta como viabilizadora da integração da sustentabilidade aos negócios de seus clientes.

→ A AES Tietê é uma empresa brasileira geradora de energia elétrica. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Governança Corporativa

As units da Companhia são negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa da B3 S.A. sob o código TIET11, sendo cada unit formada por 4 ações preferenciais e 1 ação ordinária de emissão da Companhia. As units integram o Índice de Energia Elétrica (“IEE”) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (“ISE”) da B3.

Composição Acionária

ACIONISTA ON % PN % TOTAL %
AES Holdings Brasil 484.391.716 61,61% 1.562.372 0,13% 485.954.088 24,35%
AES Holdings Brasil II 73.834.706 9,39% 295.338.824 24,42% 369.173.530 18,50%
BNDESPar 39.557.329 5,03% 158.215.607 13,08% 197.772.936 9,91%
Eletrobras 31.675.125 4,03% 126.700.500 10,48% 158.375.625 7,94%
Ações em Tesouraria 3 0,00% 12 0,00% 15 0,00%
Outros 156.806.257 19,94% 627.450.165 51,89% 784.256.422 39,30%
Total 786.265.136 100,00% 1.209.267.480 100,00% 1.995.532.616 100,00%

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da AES Tietê oscilaram entre a mínima de R$ 11,31 e a máxima de R$ 19,52. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em queda de 0,19%, negociada a R$ 16,14.

Confira o histórico da AES Tietê (TIET11)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 16,26 16,47 15,40 16,05 1.460.660 -0,86 -5,29%
1 Mês 17,19 17,26 15,40 16,43 1.146.544 -1,79 -10,41%
3 Meses 16,14 17,84 15,40 16,58 1.347.572 -0,74 -4,58%
6 Meses 15,10 17,84 14,36 15,70 1.490.159 0,30 1,99%
1 Ano 15,00 19,52 11,31 15,43 1.998.891 0,40 2,67%
3 Anos 11,90 19,52 9,31 13,48 1.490.085 3,50 29,41%
5 Anos 14,83 19,52 9,31 13,77 1.391.477 0,57 3,84%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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