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Movida (MOVI3): Lucro líquido de R$ 109 milhões, queda de 52% em relação a 2019

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A Movida divulgou lucro líquido de R$ 109 milhões, queda de 52% contra 2019. Segundo a Movida, se o resultado fosse ajustado pelo efeito da pandemia, o lucro teria crescido 2,5%, para R$ 233 milhões.

Os resultados da Movida (BOV:MOVI3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 23/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

O Ebitda somou R$ 894,9 milhões em 2020, crescimento de 20% contra 2019. A receita somou R$ 4,08 bilhões, alta de 6,5%.

A frota final chegou a 118.285 carros, expansão de 8.624 versus em relação a 2019. No quarto trimestre, a empresa atingiu o recorde de 3,6 milhões de diárias.

A Movida também anunciou a captação de US$ 500 milhões em um bond vinculado a sustentabilidade com prazo de 10 anos e taxa de 5,25% ao ano, atrelado à meta de redução de 30% na emissão de gás carbônico pela empresa.
A taxa de ocupação na empresa em 2020 chegou a 78,9%, atingindo o recorde de R$ 2,268 na receita por carro no quarto trimestre.

A empresa destacou que, em março de 2020, realizou um impairment no valor de R$ 246 milhões, a partir de uma visão conservadora das perspectivas para aquele momento. Desde então, consumiu R$ 137 milhões. Em função do cenário positivo, afirma que reverteu R$ 68 milhões no quarto trimestre, mantendo R$ 41 milhões de saldo remanescente.

4T20

O lucro líquido da Movida foi de R$ 184 milhões no quarto trimestre, crescimento de 119% na comparação com os R$ 84 milhões registrados um ano antes. Desse valor, R$ 139 milhões são recorrentes.

A receita líquida ficou em R$ 990,7 milhões no trimestre, queda de 1% ante a receita de R$ 1 bilhão de um ano antes.

O Ebtida ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 305,3 milhões, alta de 16,3% na comparação anual.

Foram vendidos no último trimestre do ano 9.869 carros com valor médio recorde de R$ 50,1 mil. Assim, a margem Ebitda em seminovos foi de 4%, alta de 5 pontos percentuais na comparação anual.

A empresa registrou ainda um recorde no número de diárias nos últimos três meses do ano, de 4,8 milhões, crescimento de 7% na comparação anual. A frota média operacional foi de 59.811 veículos, contra 62.116 um ano antes.

A Movida encerrou o quarto trimestre com dívida líquida de R$ 2,6 bilhões, contra R$ 1,9 bilhão um ano antes. O índice de alavancagem, medido pela relação de dívida e Ebitda, ficou em 2,7 vezes, crescimento contra as 2,4 vezes do terceiro trimestre de 2020. No quarto trimestre de 2019 a alavancagem também era de 2,4 vezes.

A despesa financeira líquida no quarto trimestre foi de R$ 37 milhões, queda de 30% na comparação com o mesmo trimestre de 2019. A empresa explicou que no quarto trimestre de 2019 houve o impacto de R$ 6 milhões trazido pela alteração das taxas de contabilização do IFRS 16, de nominal para real.

Gestão e terceirização de frotas

O braço de GTF (gestão e terceirização de frotas) fechou 2020 com uma frota de 47 mil, adição de 8,5 mil carros no ano. O crescimento, segundo a empresa, foi impulsionado pelo produto Movida Zero Km.

A receita média por carro do GTF, entretanto, chegou a R$ 1.197 no quarto trimestre de 2020, redução de 8% ante igual período do calendário anterior. A queda é explicada pelo crescimento do Movida Zero Km, que incentivou os três primeiros meses do produto com um desconto de aproximadamente 50%.

Carros por assinaturas

O diretor-presidente da Movida traçou um cenário muito otimista para o negócio de carros por assinatura da Movida para pessoa física, o Movida Zero Km. “Esse mercado é uma das principais avenidas de crescimento. Vai ser o maior mercado das locadoras no futuro”, disse.

Segundo ele, diante da força do setor, há espaço para se ter mais de 1 milhão de carros dentro do segmento zero quilômetro daqui a cinco anos. “Vai ter um retorno muito bom. E com a escala que temos no aluguel de carros, conseguimos ser muito mais competitivos”, disse.

Seminovos

O mercado de seminovo trouxe uma sustentação importante às locadoras de automóveis durante a crise. A Movida, por sinal, registrou um recorde no valor médio por carro vendido no quarto trimestre de 2020, de R$ 50.153, crescimento de 25% contra igual trimestre de 2019.

O diretor administrativo e financeiro e de relações com investidores da empresa, Edmar Prado Lopes Neto, destacou que o grupo tem adotado uma postura de cautela com o seminovo. “Podemos viver um cenário em que os preços de seminovos percam força, de bolha de seminovos. No ponto de vista da companhia, não nos preocupa os carros que vão ser vendidos nos próximos três a seis meses. O que nos preocupa e nos leva a tomar atitude mais cautelosa nesse momento são os carros que venderemos em 2022 e entraram na frota no ano passado e não sabemos o que vai acontecer (em termos de preço de venda)”, disse.

Em relação a 2021, Franklin notou que os preços dos seminovos continuam fortalecidos neste início de ano. Diante da pandemia, as montadoras tiveram dificuldade de entregar veículos novos, o que comprometeu a oferta e puxou o preço do usado no mercado.

“Já temos visibilidade do primeiro trimestre e não tem nada diferente contra o quarto trimestre. Continuamos com preço de seminovos muito forte”, disse o executivo, durante teleconferência.

Acordo com montadoras

O diretor presidente da Movida, Renato Franklin, destacou que a empresa já fechou acordos com as montadoras para 2021. “Estamos com discussão positiva para 2022”, acrescentou. A falta de carros no mercado foi um dos principais gargalos do setor de locação em 2020.

“Fechamos acordo ainda no fim de 2020 para o ano inteiro. Todas as montadoras estão entregando, cumprindo o prazo ou atrasando um pouco. Temos gargalo de alguns insumos que afeta algumas versões”, disse o executivo durante teleconferência.

O executivo destacou que ontem mesmo teve uma reunião com um executivo de uma montadora sobre os cronogramas de entrega. “Eles falaram que esperam normalização em março ou abril no fornecimento. O que a gente vê é retomada da produção ao longo do segundo trimestre. Será que vamos conseguir comprar a quantidade que queremos em abril? Pode atrasar alguns meses. Mas isso não é problema”, disse o executivo.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

A Movida reportou resultados fortes e acima das estimativas no quarto trimestre, de acordo com o Credit Suisse. O banco destaca as vendas de usados acima do esperado, além de recuperação de tarifas.

Os analistas Regis Cardoso, Henrique Simões e Alejandro Zamacona destacam que o lucro líquido da companhia, de R$ 139 milhões, ficou acima dos R$ 108 milhões estimados pelo Credit Suisse.

De acordo com o relatório, o segmento de locação de veículos “não trouxe grandes surpresas”, considerando que a companhia já havia divulgado tarifas, taxas de ocupação e receita líquida. As tarifas médias voltaram aos níveis pré-pandemia e a taxa de utilização recorde impulsionou o segmento.

O negócio de venda de carros usados registrou Ebitda recorde de R$ 57 milhões entre outubro e dezembro, com alta de 11% nos tíquetes médios e melhor mix das de vendas. O relatório destaca ainda que parte da frota já está totalmente depreciada, compensando o menor volume de vendas.

O gerenciamento de frotas chegou a 6,5 mil carros no trimestre, impulsionado pelo aumento do programa de aluguel de longo prazo Movida Zero KM, voltado a pessoas físicas. O Ebitda do segmento, porém, ficou 8% abaixo das estimativas do banco.DFPAudiencePixel;ord=400329001064.9674;dc_seg=6480462852.gif

Credit Suisse faz recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 22.

Pensando em investir na Movida?

A Movida se destaca como uma das maiores companhias de locação de veículos do Brasil em tamanho de frota e receita dentre as companhias abertas do setor no Brasil, de acordo com informações públicas de mercado fornecidas pela ABLA e por companhias do setor. Em dezembro de 2014, por meio de uma reestruturação do SIMPAR, grupo com o mais amplo portfólio de serviços logísticos do país, segundo estudo publicado pelo ILOS, em novembro de 2009, a Companhia consolidou todas as atividades de “rent a car” e de gestão e terceirização de frotas do SIMPAR.

As atividades da Companhia estão divididas em dois segmentos:

  • Segmento de locação de veículos (“rent a car” ou RAC); e
  • Segmento de gestão e terceirização de frotas (GTF).

→ A Movida atua nos segmentos de locação de aluguel de carros, venda de seminovos e de gestão de terceirização de frotas de veículos leves. Desde 2006 no mercado, a Movida Aluguel de Carros conta com a frota mais nova do Brasil e dispõe de lojas nas principais cidades e aeroportos do país. Adquirida em 2013 pelo Grupo JSL, hoje faz parte da empresa Movida Participações, criada em 2015 para administrar as operações da companhia. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Governança Corporativa

As ações da Movida são negociadas no Novo Mercado.

Composição Acionária

Acionistas Quantidade Em (%)
SIMPAR S.A. 164.733.246 55,1
Ações em Tesouraria 1.249.624 0,4
Outros 132.938.144 44,5
TOTAL 298.921.014 100,00

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da Movida oscilaram entre a mínima de R$ 7,07 e a máxima de R$ 21,91. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em queda de 2,99%, negociada a R$ 18,79.

Confira o histórico da Movida (MOVI3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 18,88 19,58 18,14 18,88 2.127.500 0,05 0,26%
1 Mês 18,74 20,30 18,14 19,15 1.928.711 0,19 1,01%
3 Meses 20,00 21,91 18,14 19,97 2.134.053 -1,07 -5,35%
6 Meses 16,84 21,91 15,93 18,89 2.460.865 2,09 12,41%
1 Ano 20,90 21,91 7,07 15,07 3.171.863 -1,97 -9,43%
3 Anos 8,16 22,56 4,95 14,09 1.880.446 10,77 131,99%
5 Anos 7,35 22,56 4,95 13,05 1.719.023 11,58 157,55%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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