ÁSIA: As principais bolsas asiáticas terminaram a sessão de terça-feira em baixa, com um dia difícil para as “techs” da região.
O índice Hang Seng de Hong Kong liderou as perdas entre os principais mercados da região, caindo 1,34%, fechando em 28.497,38 pontos. As ações do Baidu tiveram uma estreia sem brilho em Hong Kong, fechando estável em relação ao preço de emissão. A empresa se junta a uma longa lista de empresas de tecnologia chinesas listadas nos Estados Unidos que fizeram ofertas secundárias em Hong Kong, incluindo Alibaba e JD.com. As ações da Tencent caíram 0,79%, enquanto as da Meituan despencaram 5,24%.
Na China Continental, o composto de Xangai caiu 0,93%, para 3.411,51 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 1,12%, para 13.607,27 pontos.
No Japão, o Nikkei fechou 0,61% menor em 28.995,92 pontos, enquanto o índice Topix caiu 0,94%, encerrando seu dia de negociação em 1.971,48 pontos. As ações do conglomerado japonês Softbank Group caíram 0,9%.
O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,01%, fechando em 3.004,74 pontos. As ações da LG Electronics despencaram 6,13%.
Na Austrália caíram, o S & P / ASX 200 fechou em baixa de 0,11% em 6.745,40 pontos. Empresas ligadas às commodities tiveram um dia difícil. BHP caiu 1,8%, Fortescue Metals despencou 4,5% e Rio Tinto recuou 2,5%. Entre as produtoras de petróleo, Santos caiu 2,7% e Woodside Petroleum caiu 1,8%.
O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,62%.
EUROPA: As bolsas europeias operam no vermelho na manhã desta terça-feira, à medida que os casos de COVID-19 continuam a pesar sobre os mercados, com a Alemanha tomando novas medidas de bloqueio para conter a propagação do coronavírus.
As infecções por coronavírus tem aumentado em toda a Europa e as medidas na Alemanha ocorrem após a Áustria cancelar seus planos de reabrir após a Páscoa e Paris entrar em confinamento de um mês no final da semana passada.
A chanceler alemã Angela Merkel anunciou nesta terça-feira que o país estenderia seu bloqueio nacional até 18 de abril, com uma paralisação ainda mais rigorosa em vigor de 1º de abril a 5 de abril durante o período da Páscoa.
Analistas dizem que as preocupações de que “uma terceira onda na Europa” atrasará a reabertura econômica e deve empurrar para o meio do verão.
O índice pan-europeu Stoxx 600 cai 0,54%. O alemão DAX 30 cai 0,60%, o francês CAC 40 recua 0,72%, enquanto o IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália recuam 0,20% e 0,92%, respectivamente.
Em Londres, o FTSE 100 cai 0,49%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 1,2%, Antofagasta recua 1,8%, BHP perde 0,6% e Rio Tinto opera em baixa de 0,8%. Entre as gigantes do petróleo, BP despenca 3,2% e Royal Dutch Shell cai 2,4%.
O Reino Unido faz aniversário de um ano de seu primeiro bloqueio nesta terça-feira. Um minuto de silêncio será realizado no país hoje para refletir sobre as mais de 126 mil mortes causadas pelo vírus.
A taxa de desemprego do Reino Unido caiu inesperadamente em um décimo de ponto percentual, para 5%, nos três meses anteriores a janeiro, revelaram estatísticas oficiais na terça-feira. Segundo analista do ING, James Smith, “muitos setores estão se recuperando provisoriamente e fora do setor de serviços ao consumidor, o emprego tem melhorado”.
As atenções também se voltam para Israel, onde acontece as eleições gerais. Israelenses escolhem nesta terça-feira a nova composição do parlamento. O país teve quatro eleições em dois anos por conta de crises no governo. Benjamin Netanyahu lidera as pesquisas de boca de urna, mas nenhum dos dois grandes blocos políticos tem maioria garantida.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem nas negociações matinais de terça-feira, após os três principais índices registrarem ganhos durante o horário regular de negociação de segunda-feira, com recuo do rendimento do Tesouro de 10 anos, depois de atingir uma alta de 14 meses na semana passada.
O Dow Jones terminou a sessão de segunda-feira com um ganho de 103 pontos, alta de 0,32%. O S&P 500 quebrou uma sequência de dois dias de quedas e avançou 0,70%. O Nasdaq Composite teve um desempenho melhor, saltando 1,23%, sua quinta sessão positiva em seis.
Na terça-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, farão sua primeira aparição conjunta às 13h00 perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos. O debate se concentrará na supervisão da resposta à pandemia do Tesouro e do Federal Reserve.
Em comentários publicados ontem, Powell observou que a recuperação está ganhando força, acrescentando que ainda há um longo caminho a percorrer. “A recuperação progrediu mais rápido do que se esperava e parece estar se fortalecendo. Isso se deve em grande parte às ações de política fiscal e monetária sem precedentes (…) que forneceram um apoio essencial às famílias, empresas e comunidades ”. E complementou: “a recuperação está longe de ser completa, então, o Fed continuará a fornecer apoio à economia que ela precisar pelo tempo que for necessário”.
Nesta terça-feira também marcará o aniversário de um ano do fundo dos mercados, quando a pandemia de coronavírus fez as ações despencarem 30% no ritmo mais rápido já registrado na história. Desde a baixa intradiária em 23 de março, tanto o S&P 500 quanto o Dow avançaram 80%. O Nasdaq Composite subiu 93%, enquanto o Russell 2000 disparou 135%.
Na agenda econômica, às 9h30 sairá dados da Conta Corrente do país, enquanto às 11h00 será divulgado dados sobre vendas de novas residências e o índice de manufatura de Richmond.
ÍNDICES FUTUROS – 7h30:
Dow: -0,48%
SP500: -0,45%
NASDAQ: -0,25%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,01%
Brent: -3,75%
WTI: -3,45%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra ou venda de ativos.