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BR Distribuidora (BRDT3): Forte resultado com lucro líquido de R$ 3,9 bilhões em 2020, alta de 76,5%

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A BR Distribuidora registrou lucro liquido de R$ 3,905 bilhões em 2020, alta de 76,6% na comparação com 2019.

Os resultados da BR Distribuidora (BOV:BRDT3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 09/03/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 3,811 bilhões em 2020, aumento de 21,7% na comparação com 2019. Em 2020, o Ebitda atingiu R$ 5,103 bilhões, ante R$ 1,841 bilhões em 2019.

A margem Ebitda subiu 33%, para R$ 104 o m3. De acordo com a companhia, o alcance de um novo patamar de margens foi possível graças ao aumento de eficiência de despesas, que alcançou a marca de R$ 1 bilhão ao ano de redução em comparação com 2019.

A companhia explica que 2020 foi o primeiro ano completo desde a sua privatização e, mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia, conseguiu avançar rapidamente em sua agenda de transformação.

“A maior prova de que estamos no caminho certo é que conseguimos entregar já no ano passado a rentabilidade que era esperada apenas para 2021”, destacou a administração da empresa, em mensagem aos acionistas.

No acumulado do ano, a receita líquida foi de R$ 81,501 bilhões, uma queda de 14,2% em relação a 2019.

A BR diz ainda que não há como avaliar o ano de 2020 sem uma reflexão sobre a pandemia da covid-19, que trouxe profundos impactos no mercado de combustíveis e lubrificantes. A empresa explica que chegou a ver a demanda por alguns de seus principais produtos cair cerca de 85% no início da pandemia, como no caso dos produtos de aviação, e cerca de 60% como no caso do ciclo Otto.

“Nossa resiliência foi colocada à prova. Ao mesmo tempo em que precisávamos manter a agenda de transformações e nosso ecossistema operando, era preciso garantir a segurança de todos os quase 3.400 colaboradores – tanto os que foram para home office quanto os que continuaram na linha de frente”, diz a empresa

4T20

A BR Distribuidora registrou lucro liquido de R$ 3,148 bilhões no quarto trimestre de 2020, ante R$ 96 milhões no mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado por efeitos não recorrentes, como o reconhecimento de crédito de PIS/Cofins no valor de R$ 647 milhões e o ganho atuarial pela mudança no plano de saúde da companhia (R$ 2,13 bilhões).

O Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação – ficou em R$ 1,616 bilhão, avanço de 70,6% em relação ao quarto trimestre de 2019. Sem o ajuste, o Ebitda ficou em R$ 3,421 bilhões no quarto trimestre de 2020, avanço de 656% em um ano. A margem Ebitda, por sua vez, subiu 64,8% no quarto trimestre, para R$ 157 o metro cúbico.

A receita líquida no quarto trimestre de 2020 ficou em R$ 24,294 bilhões, avanço de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2019.

No quarto trimestre, houve um aumento de 3,5% nas vendas, na comparação com igual período de 2019, ou seja, um desempenho superior inclusive ao dos níveis pré-pandemia.

A expansão de volume foi acompanhada também por aumento de participação de mercado em todos os trimestres, revertendo a tendência de queda. No quarto trimestre, o “market share” cresceu um ponto percentual em relação ao trimestre anterior e dois pontos percentuais frente ao quarto trimestre de 2019.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual 

Já os analistas do BTG Pactual elevaram a recomendação do papel de neutro para compra, com otimismo pela redução na base de custos e melhora de execução, que, segundo eles, mitigam parte dos riscos do setor de distribuição e elevam o papel a múltiplos atrativos.

O banco de investimentos apontou ainda que a margem EBITDA de R$ 101/m3 da companhia foi impulsionada por outra forte redução nas despesas, enquanto os volumes ficaram 2,5% abaixo das previsões do banco de investimentos devido à venda de produtos não essenciais que não são monitorados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Eles também destacaram a continuidade do aumento da participação de mercado da companhia, que cresceu 1 ponto percentual no período, com adição de 1,65 ponto percentual em vendas – mais do que qualquer outra empresa do setor.

Segundo o banco, isso ressalta uma melhoria na execução comercial e no serviço que deve possibilitar ganhos adicionais de participação.

Credit Suisse

O Credit Suisse classificou os resultados como “fortes”, com uma performance superior a de outros atores do setor. O banco aponta que a ação da empresa está “extremamente descontada”.

Credit Suisse mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 32,00.

Guide Investimentos 

Para o analista da Guide o impacto é Positivo. O ano de 2020 foi um grande marco para a companhia, por ter sido o primeiro completo desde a sua privatização. Mesmo diante de um cenário adverso, a empresa mostrou uma rápida recuperação nos seus volumes, apresentando ganho de participação de mercado, mantendo seu posicionamento de liderança no mercado de combustíveis. Outro ponto importante é a melhora na gestão das despesas, melhornado a eficiência da companhia. O pagamento de dividendos no período, demonstra também uma forte geração de caixa, mesmo em meio a pandemia. Para os próximos anos, a BR deseja caminhar para e tornar ainda mais relevante nos setores de mobilidade, energia e conveniência. Seus resultados vieram bons, superiores aos dos pares, e tendem a melhorar, à medida em que a economia inicia seu processo de reabertura com a vacinação, de modo a aumentar a circulação de pessoas e veículos nas ruas, além do setor de aviação, ainda fortemente impactado.

Mirae Asset 

Para os analistas da Mirae, a companhia divulgou um bom resultado, próximo às expectativas, mas ainda afetado no segmento de varejo e com queda em aviação.

Eles dizem continuar otimistas com a empresa, com a entrada do novo CEO, Wilson Ferreira, “que deverá trazer novas perspectivas”.

A corretora manteve a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 28,96, apontando expectativa de surpresas positivas em 2021 com a retomada das atividades e a nova administração.

Morgan Stanley

O Morgan Stanley comentou os resultados apresentados pela BR Distribuidora, afirmando que a alta dos volumes e do Ebitda na comparação anual são uma conquista, e que o comentário da gestão de que pretende aumentar os ganhos com investimentos a partir da tomada de empréstimos, o que pode representar novos negócios e dividendos maiores no futuro.

Na avaliação do banco, o consumo de combustíveis está aumentando mais rápido do que o esperado, e a BR se beneficia de iniciativas próprias para elevar a credibilidade sob a nova estratégia gerencial. O banco diz, no entanto, que uma nova onda de Covid pode ser um risco, apesar de estar precificada, em sua maior parte, na visão do banco.

Morgan Stanley mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 32,00.

Pensando em investir na BR Distribuidora?

→ A BR Distribuidora é uma subsidiária da Petrobras. Fundada em 1971 e sediada no Rio de Janeiro, atua principalmente no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis derivados de petróleo, como óleo diesel, gasolina, QAV (querosene de aviação); biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel; além de lubrificantes, emulsões asfálticas e produtos químicos. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Governança Corporativa

Com a abertura do capital em 15 de dezembro 2017, e ingresso no segmento especial de listagem da B3 denominado Novo Mercado, foram realizadas diversas medidas a fim de atender às exigências  do Regulamento do Novo Mercado, como a reforma do Estatuto Social da Companhia. Adicionalmente, em abril de 2018, o Estatuto Social da Companhia foi novamente revisto para atendimento às alterações da nova versão do Regulamento do Novo Mercado.

Composição Acionária

ACIONISTA %
Petrobras SA 37,5%
Outros 62,5%

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da BR Distribuidora oscilaram entre a mínima de R$ 13,21 e a máxima de R$ 25,01. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em alta de 1,15%, negociada a R$ 19,31.

Confira o histórico da BR distribuidora (BRDT3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Méd. Vol Méd. Variação Variação %
1 Semana 19,31 20,64 18,20 19,65 15.238.640 0,00 0,0%
1 Mês 22,41 23,00 18,20 20,92 13.042.111 -3,10 -13,83%
3 Meses 22,30 24,33 18,20 21,87 10.726.023 -2,99 -13,41%
6 Meses 23,00 24,33 18,20 21,45 8.950.902 -3,69 -16,04%
1 Ano 21,98 25,01 13,21 20,96 8.873.077 -2,67 -12,15%
3 Anos 21,74 31,47 13,21 23,19 6.517.778 -2,43 -11,18%
5 Anos 15,41 31,47 13,21 22,98 6.360.248 3,90 25,31%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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