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BrMalls afasta qualquer possibilidade de cisão de ativos da empresa em Fundos Imobiliários

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A BrMalls descartou qualquer possibilidade de cisão de ativos da empresa em Fundos Imobiliários.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BRML3) nesta segunda-feira (22).

A empresa recebeu no dia 18 de março correspondência enviada pela Aurora Capital, Suno Asset e Grupo Suno. Na carta aberta, as companhias sugeriam ao conselho da brMalls uma cisão de ativos para “destravar” valor aos acionistas da empresa.

Assim, pela proposta apresentada, a brMalls, que é uma empresa com ações listada na Bolsa de Valores, teria seus ativos detidos por um ou mais Fundos Imobiliários. Desta forma, a companhia se tornaria uma administradora de ativos imobiliários.

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“Em relação à operação sugerida, a brMalls informa que entende que a sua realização não seria o melhor caminho para criar valor aos atuais acionistas da companhia”, informou a empresa.

A proposta da Suno ressalta que a mudança de estrutura da brMalls poderia trazer vantagens como uma melhor oportunidade para acionistas e administradores manterem o negócio competitivo no longo prazo, ficaria mais claro o valor do negócio de propriedades, e o modelo traria melhor estrutura para funding, possibilitando a continuidade do crescimento de ativos.

BrMalls ressalta melhorias nos últimos anos

Na resposta enviada nesta segunda-feira ao Grupo Suno, o presidente do conselho de administração da brMalls, José Afonso Alves Castanheira, lista uma série de motivos que levam o conselho a acreditar que a proposta na Suno não é viável.

A brMalls cita que, nos últimos anos, executou importantes melhorias de longo prazo, como alienações e aquisições para qualificar o portfólio dos shoppings, evolução do tenant mix,  revitalizações, fortalecimento da estrutura de capital, aceleração da inovação e transformação digital, que deixam a brMalls mais preparada para o ambiente de transformação do varejo, acelerado pelos desafios de e-commerce e da pandemia Covid-19.

“No ano de 2019, último ano antes da COVID-19, os frutos dessa estratégia se tornaram mais visíveis na forma de recuperação operacional, recorde na geração de AFFO (adjusted funds from operations, proxy de lucro líquido caixa aos acionistas), recordes de dividendos e na cotação do preço de ação da companhia”, diz a brMalls no comunicado.

O conselho ressalta ainda que a relevância e a perenidade dos shoppings exige expertise e investimentos bem planejados para viabilizar expansões, revitalizações, desenvolvimentos de projetos imobiliários multiuso e atração das marcas corretas para o mix de lojas.

“Para consecução desses objetivos é fundamental uma estrutura integrada, que possua controle dos ativos, forte balanço patrimonial, alinhe interesses e horizontes de retornos, sincronize investimentos, desenvolvimentos, administração e comercialização dos shoppings, de forma a maximizar valor a longo prazo aos acionistas”, afirma o presidente do conselho da brMalls.

Experiência em Fundos Imobiliários

A brMalls reforçou que acredita no mercado de Fundos Imobiliários como um complemento à sua estratégia principal e acumulou larga experiência na criação de valor via Fundos Imobiliários nos últimos 10 anos.

Um exemplo da expertise e compromisso com o retorno ao acionista, segundo a empresa, foi a recente transação realizada com FII do BTG Pactual em 2019, que resultou na alienação de 7 shoppings pelo valor total de R$ 696,4 milhões, sendo que os valores da venda foram integralmente distribuídos aos acionistas no mesmo exercício através de dividendos e Juros sobre Capital Próprio – JCP extraordinários.

“Assim, a administração da companhia ressalta que está constantemente avaliando e endereçando as oportunidades de maximização de valor para seus ativos e acionistas”, diz a brMalls.

As justificativas da brMalls

A administração da empresa de shoppings destaca ainda quatro prontos que os levam crer que a proposta da Suno não é o melhor caminho para criar valor aos atuais acionistas da brMalls:

  • Expressivo Imposto de Renda sobre ganho de capital e ITBI, decorrentes da transferência de titularidade;
  • Restrições de alavancagem trazidas pela regulamentação aos Fundos Imobiliários, que trariam impactos; custosos para tratamento das dívidas existentes da companhia, bem como limitações para sua estrutura de alavancagem futura;
  • Base acionária da brMalls é composta em sua grande maioria por investidores que não se beneficiariam da isenção de impostos sobre dividendos;
  • Perda de liquidez para os atuais acionistas da brMalls, dado que o volume de negociação das ações da companhia é substancialmente – mais de 30x –  superior ao volume de negociação médio dos principais Fundos Imobiliários de shopping center.

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