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Positivo (POSI3): lucro líquido de R$ 195,8 milhões em 2020, resultado nove vezes acima do lucro de 2019

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A Positivo Tecnologia registrou lucro líquido de R$ 195,8 milhões em 2020, resultado mais do que nove vezes acima do lucro líquido de R$ 20,8 milhões em 2019.

Os resultados da Positivo (BOV:POSI3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 15/03/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

No ano inteiro de 2020, a receita líquida da companhia foi de R$ 2,19 bilhões, em alta de 14,5% sobre 2019. O Ebitda da Positivo 15,4% em 2020 ante 2019, para R$ 162,4 milhões

4T20

A Positivo registrou lucro líquido de R$147 milhões no 4T20, positivamente impacto por efeitos não recorrentes, como reconhecimento de créditos fiscais, no total de R$139 milhões. O resultado é 28 vezes superior ao lucro líquido de R$ 5,3 milhões registrados no mesmo trimestre de 2019.

Parte da mudança de patamar no lucro é atribuído pela Positivo ao aumento pela procura de hardware durante a pandemia.

A companhia reportou uma receita líquida de R$ 887 milhões no quarto trimestre de 2020, crescimento de 59% na base anual, e um Ebitda ajustado de R$ 95 milhões (alta de 142% na comparação anual), o que implica em uma margem de 11% (alta de 3,7 pontos percentuais na base anual.

Segundo a Positivo, a crise sanitária trouxe oportunidades para empresa. Das adaptações motivadas pela covid-19, o trabalho remoto (home-office) e a educação à distância (EAD) estão entre os principais motivos pelos quais a companhia cresceu no período. Com a alta demanda por dispositivos, as vendas cresceram 14,5% em 2020 e 59,4% no quarto trimestre.

“Trata-se de um evento excepcional que impulsiona uma forte expansão do Mercado Total Disponível (TAM) para computadores pessoais e muitos outros equipamentos. Acreditamos que seja um movimento que poderá sustentar o crescimento da Positivo por vários anos”, informou a empresa em seu documento.

2021

Segundo a Positivo, a necessidade de compra de computadores, aliada à crise agravada pela pandemia, leva o consumidor a escolher produtos de melhor relação custo/benefício.

Dessa forma, os consumidores estão trocando de marcas para opções mais baratas. Neste cenário, a Positivo acredita ter uma vantagem competitiva e está tomando iniciativas para expandir seus negócios. “Uma evidência é o fato do market share de computadores vendidos até R$ 2.000 ter atingido 70% no 4T20, ante a 47% no mesmo período do ano anterior”, informou a empresa.

Teleconferência

Em teleconferência com analistas, Hélio Rotenberg, CEO da Positivo, atribuiu os resultados do quarto trimestre à retomada de compras pelos setores público e corporativo, além das vendas ao varejo.

“A demanda continua muito forte e supera nossas projeções toda semana”, diz o CEO.

Para se adaptar à demanda, a empresa aumentou os turnos de produção na fábrica de notebooks, smartphones e dispositivos de automação residencial em Manaus (AM). Nos primeiros meses da pandemia, o ritmo passou para dois turnos e, no fim do ano, aumentou para três. A empresa manteve o ritmo nas outras fábricas de desktops e smartphones em Ilhéus (BA), de dispositivos de automação residencial e tecnologia educacional em Curitiba (PR) e de componentes em outra unidade de Manaus.

A retomada das licitações no setor público, segundo Rotenberg, reflete tanto o ciclo regular de troca de máquinas, paralisado até o fim de 2020, quanto a demanda por escolas públicas.

A empresa destinará cerca de 100 mil máquinas em lotes de licitações que venceu do Ministério da Economia, em novembro, e da Petrobrás, em abril do ano passado. A Positivo também prevê demandas de licitações de tablets por redes de ensino municipais de São Paulo, da Praia Grande (SP) e de Fortaleza (CE). “Os governos municipais e estaduais se viram com um problema enorme na pandemia porque muitos alunos não têm computador”, afirma o CEO.

Até fevereiro, a empresa tinha R$ 973 milhões em pedidos garantidos de computadores para o setor público. Rotenberg também prevê uma demanda maior do setor público no segundo semestre, por ser um ano pré-eleitoral.

A Positivo prevê a entrada de R$ 260 milhões em receita com a entrega de urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) este ano. A licitação de R$ 800 milhões, vencida em julho, prevê a entrega de 180 mil urnas para a eleição de 2022, podendo chegar a 225 mil.

Depois do segmento de consumo, que gerou a maior parte da receita da Positivo em 2020 (54,5%), estão órgãos públicos (21,6%) e empresas (21,3%). Os 2,6% restantes provêm de segmentos que a empresa chama de “avenidas de crescimento”.

As apostas de diversificação de negócios da empresa estão em servidores, dispositivos de automação residencial, tecnologia educacional, urnas eletrônicas e meios de pagamento. Neste último, após o fim de um contrato exclusivo com a Cielo, a empresa expandirá sua oferta de maquininhas de gestão de pontos de venda a novos adquirentes.

Para aumentar sua receita em servidores, que geraram 15,8% do resultado em 2020, a Positivo passou a oferecer máquinas como serviço, em regime de assinatura.

O CEO da Positivo observa que as vendas de computadores pessoais, responsáveis por 59,2% da receita da empresa no ano passado, poderiam ter sido melhores, não fosse a escassez de componentes. “O preço da tela LCD, disputada pelo mercado todo, dobrou em 2020”, afirma Rotenberg. Uma das saídas foi reduzir o giro de estoque no varejo, de 90 dias, para menos de 30.

A alta do dólar, por outro lado, foi repassada aos produtos. “O dólar não é tanto um problema porque o reajuste é feito por todos os fabricantes”, diz o executivo. Em 2020, a Positivo registrou um aumento de 25% no valor médio de compra de computadores. O CEO prevê um aumento, de 15% a 20% este ano.

VISÃO DO MERCADO

XP Investimentos

Segundo a XP Investimentos, os destaques do resultado foram os seguintes: i) forte crescimento de hardware levando a vendas recordes, impulsionado pela pandemia; ii) ganho da licitação das urnas eletrônicas do TSE e retomada de iniciativas no segmento de Instituições Públicas, o que deve contribuir para crescimento em 2021; iii) vendas online, que atingiram 47% da receita do segmento consumer; iv) forte recuperação de rentabilidade, devido à demanda aquecida, um portfólio mais aderente às necessidades dos consumidores, grande capacidade de reação no supply chain e uma melhor atuação junto aos canais de distribuições; e v) novas soluções de Meios de Pagamento, Tecnologia Educacional, Casa Inteligente (IoT), HaaS e Servidores, que já representam 19% do faturamento;

“Apesar do sólido resultado, vemos a redução do auxílio emergencial e depreciação do real como riscos para sustentar essa forte demanda vista em 2020″ destaca os analistas.

XP Investimentos mantém recomendação neutra e um preço alvo de R$ 6,00 por ação para o final de 2021.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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