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Boa Safra (SOJA3) fecha em alta de 46% em estreia na B3

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O primeiro pregão da ação da Boa Safra Sementes (BOV:SOJA3) na B3 já foi bastante marcante para a companhia. Os ativos fecharam com ganhos de 46,46%, a R$ 14,50, depois de atingirem uma variação máxima de 54,75% no intraday.

Assim, o papel chamou a atenção dos investidores, seja pelo tamanho da alta ou pela estreia de uma nova empresa ligada ao agronegócio na bolsa.

A companhia realizou seu IPO (abertura de capital, na sigla em inglês) nesta semana, com o preço da ação saindo a R$ 9,90 cada, no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 12,60. A operação foi coordenada pela XP Investimentos, coordenador-líder e o agente estabilizador, e UBS BB.

Segundo operadores de mercado, a percepção de que a ação já começou a operar “barata demais” ajuda a explicar o forte desempenho dos ativos da companhia logo na sua estreia. Na avaliação de concorrentes e alguns investidores, o valuation da empresa foi subestimado, levando a um potencial de valorização expressivo para os papéis.

Gustavo Heilberg, gestor da HIX Capital, que ancorou o IPO da companhia e possui 8% do capital da empresa, apontou também que a oferta foi relativamente pequena e teve uma alta ancoragem. “Com isso, quem quis comprar teve que pagar mais pelo que sobrou”, disse o gestor.

Para Heilberg, outro atrativo é a escassez de ativos ligados ao agronegócio em negociação na B3. Em sua avaliação, as empresas listadas ou estão mais próximas a setores de infraestrutura, que exigem elevado volume de investimento para continuar crescendo, ou então atuando diretamente na produção agrícola, ou seja, mais expostas às oscilações dos preços das commodities.

A Boa Safra levantou com o IPO R$ 460 milhões. Por ter sido uma oferta primária, o capital não fica com os acionistas, mas sim, vai diretamente para o caixa da empresa.

O grupo com sede em Formosa (GO) atua na produção e comercialização de sementes de soja, setor ainda muito pulverizado e com alto potencial de consolidação. As estimativas da empresa indicam que os 10 maiores produtores de sementes de soja do Brasil possuem apenas 25% do mercado, sendo que a Boa Safra detém uma fatia de 6%.

Apesar de não produzir diretamente a soja que será vendida ao mercado, mas abastecer os agricultores com o insumo, o vínculo com o sobe e desce do mercado ainda é bastante grande. Nos últimos 12 meses, os preços da soja acumulam uma valorização de quase 85% na bolsa de Chicago. Na bolsa americana, uma saca de soja vale hoje pouco mais de US$ 34.

Os produtores brasileiros estão bastante otimistas com os atuais preços praticados no mercado. Além disso, o dólar acima de R$ 5,00 é outro fator que agrada os agricultores a elevar sua produção na próxima safra, que começa a ser plantada em outubro. Neste momento, o Brasil está em fase final de colheita da maior safra de soja da história. O país deve produzir pouco mais de 135 milhões de toneladas de soja no ciclo 2020/21, um crescimento de 8,6% em comparação à safra passada.

A casa de análises independente Eleven Financial recomendou a entrada na oferta, destacando que a empresa está bem posicionada no mercado de sementes, que cresce mais do que o da área plantada no Brasil.

“Em nossa visão, a qualidade das sementes da companhia, a localização estratégica das suas unidades e o bom relacionamento com os produtores integrados são essenciais para o sucesso e liderança da Boa Safra”, destacou Diana Stuhlberger, analista da Eleven Financial, em relatório.

Saiba mais sobre a companhia

A Boa Safra é uma produtora de sementes que tem operações nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. A companhia diz oferecer sementes de soja com alta qualidade, levando seus produtos para 70% dos estados produtores da commodity.

Em seu prospecto, a empresa destacou ser líder de mercado em vendas de sementes de soja no Brasil. Citando dados de levantamento um realizado pela própria Boa Safra junto a fornecedores de tecnologia, ela apontou que em 2020 possuía 5,7% de market share.

“Acreditamos ter um dos mais completos portfólios de sementes de soja do mercado brasileiro, oferecendo tratamentos com diversos componentes químicos e genéticos adaptados às mais distintas regiões do País”, diz a companhia no documento.

A Boa Safra detém uma carteira inicial para sementes de milho e feijão também, que representou 0,41% da receita líquida da companhia em 2020, além de oferecer tratamentos industriais para maior proteção e vigor às sementes de soja.

Em 2020, a receita total da empresa foi de R$ 589 milhões, com um lucro líquido de R$ 70 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 105 milhões.

( Com informações da Infomoney)

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