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IGP-10 subiu 1,58% em abril acumulando alta de 9,16% no ano

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Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10)  subiu 1,58% em abril. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,99%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 9,16% no ano e de 31,74% em 12 meses. Em abril de 2020, o índice variara 1,13% no mês e acumulava elevação de 6,73% em 12 meses.

Nesta apuração, os preços das matérias-primas apresentaram queda de 0,30%. Com este movimento, os demais estágios de processamento – bens intermediários (5,90% para 4,43%) e bens finais (2,22% para 1,71%) – registraram decréscimos em suas taxas de variação. Diante de tal arrefecimento, o índice ao produtor recuou 1,90 ponto percentual, fechando o mês com variação de 1,79%. A desaceleração da inflação ao produtor foi a principal contribuição para o recuo da taxa do IGP-10, que passou de 2,99% em março para 1,58% em abril”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,79% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 3,69%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 2,22% em março para 1,71% em abril. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 17,61% para 6,75%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,69% em abril. No mês anterior, a taxa havia sido 1,02%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 5,90% em março para 4,43% em abril. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 15,98% para 10,81%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 3,45% em abril, ante 4,50% no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 3,03% em março para -0,30% em abril. As principais contribuições para este recuo partiram dos seguintes itens: minério de ferro (5,63% para -5,16%), suínos (5,61% para -13,48%) e algodão em caroço (9,56% para 1,82%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens milho em grão (1,93% para 6,40%), leite in natura (-2,59% para 0,16%) e soja em grão (0,84% para 1,54%).

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,87% em abril. Em março, o índice havia apresentado taxa de 0,71%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,78%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item artigos de higiene e cuidado pessoal, cuja taxa passou de 0,01% para 1,36%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,34% para 0,63%), Transportes (2,97% para 3,19%), Comunicação (-0,18% para 0,23%), Vestuário (-0,09% para 0,12%), Despesas Diversas (0,21% para 0,38%) e Alimentação (0,04% para 0,05%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,34% para 0,67%), gasolina (8,52% para 9,02%), mensalidade para internet (-1,04% para -0,08%), roupas (-0,24% para 0,05%), cigarros (0,34% para 0,99%) e laticínios (-1,62% para 0,15%).

Em contrapartida, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,60%) apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale citar o item passagem aérea, cuja taxa passou de 1,55% para -5,24%.

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 1,24% em abril. No mês anterior a taxa subira 1,96%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (4,49% para 2,76%), Serviços (0,73% para 0,55%) e Mão de Obra (0,18% para 0,11%).

(Com informações do FGV Ibre)

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