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Minerva planeja zerar saldo de emissões de carbono até 2035

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A Minerva Foods (BOV:BEEF3) pretende tornar as suas operações Carbono Neutro, ou seja, zerar o saldo de emissões de carbono, até 2035. O compromisso faz parte de uma nova estratégia de sustentabilidade assumida pela companhia, que prevê investir até R$ 1,5 bilhão em iniciativas que possam reduzir as emissões em toda a sua cadeia produtiva nos próximos anos.
O prazo estabelecido pela empresa é 15 anos menor do que o previsto no Acordo de Paris. Como parte da meta, a empresa se compromete a diminuir em 30% as suas emissões de gases do efeito estufa nos escopos 1 e 2 até 2030. Enquanto isso, vai manter o compromisso alcançado em 2020 de ter a sua matriz energética carbono neutro, com 100% da energia utilizada proveniente de fontes renováveis.
Durante apresentação do plano, a empresa também informou que vai inserir 50% dos seus fornecedores de carne bovina no Novo programa de baixa emissão de carbono até 2030 e que pretende realizar ações como monitoramento do balanço de carbono das fazendas na América do Sul, apoio na restauração de vegetação nativa, treinamento e assistência técnica a produtores, investimento em tecnologia para aumentar a eficiência no tratamento de efluentes, além de parcerias que possam oferecer financiamentos para produtores que realizam práticas sustentáveis.
“A estratégia irá fortalecer a parceria com instituições de pesquisa, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT/Colômbia); e o Instituto Nacional de Investigação Agropecuária (INIA/Uruguai)”, afirma a empresa.
O diretor de Sustentabilidade da Minerva, Taciano Custódio, acrescenta: “Temos o entendimento de que a corrida para emissão líquida zero deve ser um esforço coletivo. Por isso, estamos envolvidos em parcerias e coalizões com o objetivo de abordar as mudanças climáticas e impulsionar a sustentabilidade do setor.”
Para isso, entretanto, uma das ações previstas pela empresa é eliminar o desmatamento ilegal na sua cadeia de abastecimento da America do Sul, a partir do monitoramento geográfico dos seus fornecedores. De acordo com Custódio, até o fim deste ano 100% dos fornecedores diretos do Paraguai serão monitorados geograficamente. Na Colômbia, esse controle deve ser alcançado até 2023, no Uruguai até 2025, e nos outros países do continente até 2030. No Brasil, a empresa é pioneira a ter um mapeamento georreferenciado de todos os seus fornecedores diretos na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e na Mata Atlântica.
Além disso, aqui no País a ideia é que o monitoramento da Amazônia seja potencializado e expandido para os fornecedores indiretos, ou seja, os que vendem gado para as propriedades das quais a Minerva adquire os animais. A perspectiva é de que isso ocorra até o fim deste ano, quando a empresa vai integrar ao sistema a ferramenta Visipec, desenvolvida pela Universidade de Wisconsin em parceria com a National Wildlife Federation (NWF).
A tecnologia começou a ser testada no ano passado e os resultados preliminares apontaram conformidade de mais de 99% das fazendas indiretas de nível 1 que foram identificadas. A Minerva Foods também afirmou que vai fornecer aos pecuaristas brasileiros até dezembro deste ano e aos de outros países até 2030 a mesma tecnologia geoespacial que utiliza, por meio de um aplicativo de verificação de fornecedores desenvolvido pela Niceplanet Geotecnologia.
“A ideia é de que fornecedores da Minerva também consigam avaliar as suas compras e os riscos ambientais dessas operações”, afirma Custodio.
AMinerva pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 04 de maio.

Lucro líquido de R$ 697,1 milhões da Minerva em 2020, permitindo propor a distribuição de dividendos adicionais em patamar recorde

A Minerva Foods, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, registrou lucro líquido de R$ 697,1 milhões no acumulado de 2020, uma disparada ante os 16,2 milhões registrados no ano anterior, o que permitiu propor a distribuição de dividendos adicionais em patamar recorde.

A companhia também teve receita líquida e Ebitda (geração de caixa) recordes no acumulado do ano passado. A receita líquida aumentou 13,3%, para R$ 19,4 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 22,4%, para R$ 2,1 milhões em relação a 2019.

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