A Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) protocolou ontem petição para atuar como terceira interessada no ato de concentração da Oi Móvel, vendida pela operadora em recuperação judicial para TIM, Claro e Telefônica, dona da Vivo.
A solicitação foi dirigida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Cade submeteu o ato de concentração ao mercado em 29 de março, e o prazo para manifestação termina nesta quinta-feira (15).
O argumento da TelComp, que representa 70 operadoras de médio porte, é que o consórcio formado por Vivo, Claro e TIM vão concentrar 97% da operação de serviços móveis no país e que muitas das concorrentes menores têm interesse em ficar com uma parte da Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4).
Prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 17%
A empresa de telecomunicações Oi, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.
No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% em relação ao ano anterior.
No ano de 2020, o Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre 2019.