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AES Brasil (AESB3): lucro líquido de R$ 93 milhões, alta de 23% no primeiro trimestre

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A geradora de energia AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre do ano, uma alta de 23% na comparação anual, impulsionado pelo aumento na margem das fontes eólica, solar e hídrica, associado ao bom desempenho operacional dos projetos.

Assim como no último trimestre de 2020, no qual a empresa reconheceu um ganho extraordinário de R$ 947 milhões associado ao risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), no primeiro trimestre deste ano houve um incremento de R$ 14,5 milhões na margem hídrica devido, principalmente, ao ganho extraordinário decorrente do ressarcimento no montante de R$ 36 milhões, referente aos valores calculados da resolução do tema.

O primeiro trimestre da AES Brasil foi marcado pela conclusão do processo de reestruturação societária, com a criação da holding AES Brasil Energia, que, segundo a companhia, tem o objetivo de intensificar sua capacidade de crescimento. Outra importante iniciativa feita pela empresa foi o acordo de investimento, que vai permitir a subscrição de ações preferenciais na Guaimbê Holding, com um aporte de mais de R$ 855 milhões em equity.

A geradora também anunciou no período a assinatura de dois contratos para fornecimento de energia no longo prazo, sendo 80 megawatts-médios (MW médios) com a Ferbasa, e de 21 MW médios com a Minasligas, que atua na produção de ferro silício, ambas pelo período de 20 anos, por meio do Complexo Eólico Cajuína, localizado no Rio Grande do Norte.

“O primeiro trimestre do ano foi recheado de ações importantes, com a adição de 211 MW de capacidade eólica no portfólio da companhia, após os acordos para fornecimento de energia. Teve também a assinatura do contrato com a Nordex para garantir acesso a aerogeradores, além da aceleração da agenda ESG, diante da busca do cliente por energia renovável”, disse a presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock em entrevista.

A liquidação voluntária do saldo em aberto referente à liminar GSF junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”), no valor de R$ 1,3 bilhão em janeiro, também foi uma grande conquista no 1T21. A iniciativa permitiu à Companhia mitigar o impacto da atualização do passivo pelo IGP-M, não interferindo no lucro.

A receita líquida subiu 12,6% na base anual, para R$ 556,7 milhões.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 349 milhões, uma alta de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A AES Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2021 com uma dívida líquida R$ 4,523 bilhões, 7,4% menor que o visto no trimestre imediatamente anterior, enquanto a alavancagem, medida pela relação dívida por Ebitda foi de 2,1 vezes. No período, os custos e despesas operações somaram R$ 98,8 milhões, um aumento de 14,6% na comparação com o quarto trimestre de 2020.

Com forte geração de caixa, a Companhia prevê investir aproximadamente R$ 2,4 bilhões no período de 2021 até 2025, destinados à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido, com destaque para a construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, e à modernização e manutenção de seus ativos em operação.

Os resultados da AES Brasil (BOV:AESB3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 05/05/2021. Confira o Press release na íntegra!

A administração da AES Brasil aprovou a distribuição de R$ 68 milhões em dividendos intermediários, relativos ao primeiro trimestre, o equivalente a R$ 0,1703 por ação. Terão direito os acionistas com posição em 10 de maio, sendo que a partir de 11 de maio os papéis serão negociados ex-dividendos.

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