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Brasileiros falam sobre o Flipping, dia em que o Bitcoin será coisa do passado e deixará de ser a principal criptomoeda do mercado

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Flippening é um termo criado em 2017 remete a possibilidade de o Ethereum ultrapassar o Bitcoin na capitalização de mercado.

O ano de 2021 tem sido marcado pela popularização do mercado de criptomoedas no mundo e, com isso, outras moedas digitais, além do Bitcoin, passaram a chamar a atenção dos investidores.

É o caso da Ethereum, segunda maior moeda em valor de mercado do mundo, e que nesta semana bateu o recorde de valorização, chegando a US$ 4 mil.

Desde janeiro, a Ethereum ganhou mais de 380% em valor e, atualmente, representa 19% da capitalização do mercado. Ainda longe dos mais de 43% do bitcoin, mas com um futuro promissor.

Devido a essa valorização, o mercado de ativos digitais passou por uma movimentação expressiva.

No começo do mês, na segunda-feira (3/5), as quatro maiores exchanges que oferecem o Ethereum, Deribit, OKEx, Huobi e bit.com, registraram juntas uma negociação de US$ 1,32 bilhão no ativo.

No mesmo dia o Bitcoin teve um volume de transações em US$ 879 milhões, sendo primeira vez que o ETH supera BTC, segundo dados Skew.

Com esse fenômeno, um termo conhecido no universo de criptomoedas vem à tona: o “Flipping”. O termo criado em 2017 remete a possibilidade de o Ethereum ultrapassar o Bitcoin na capitalização de mercado.

Flipping

Fundada em 2015 pelo russo-canadense Vitalik Buterin, a Ethereum é uma plataforma que permite a programação de aplicativos descentralizados, contratos inteligentes e transações da criptomoeda Ether e vários tokens.Toda essa estrutura é baseada na tecnologia da Blockchain, que surgiu juntamente com o Bitcoin em 2008.

Para atualizar e solucionar limitações, a Ethereum em breve terá uma versão atualizada do blockchain, a Ether 2.0 que vem sendo considerada um divisor de águas no mercado de criptoativos.

Para o brasileiro Roberto Cardassi, CEO da BlueBenx todo este movimento no mercado de criptoativos mostra muito mais do que somente uma valorização das principais criptomoedas, mas uma forte adesão de ativos do mercado cripto.

“O Bitcoin valorizou muito em 2020 e o Ethereum mais ainda, mas elas não são as únicas moedas ou opções desse setor que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado e que devem entrar na carteira do investidor. Opções como NTFs, DeFis e até Staking podem ser vantajosas, dependendo da estratégia e perfil do investidor. O mercado tem muito potencial e vai continuar crescendo nos próximos meses e é preciso ficar atento a ele aproveitando as oportunidades”, completa o especialista.

Já para Lucas Schoch, CEO da Bitfy, o potencial de Defi e outras aplicações construídas no Ethereum podem ser o catalizador para o criptoativo incomodar a dominância do Bitcoin.

“Diria que o grande motivo para a Ethereum ser considerada a grande concorrente do Bitcoin é que em termos de tecnologia de blockchain, a Ether é uma evolução e tem como grande impulsionador uma das maiores tendências do mercado de criptomoedas: o mecanismo de DeFi (Decentralized Finance), que elimina intermediários (bancos, reguladores, bolsas) e é uma alternativa ao mercado financeiro que conhecemos, e que opera com base nos algoritmos da blockchain do Ethereum”, explica Schoch.

Para Ricardo Dantas, CEO da Foxbit, o Ether vem evoluindo faz muito tempo, sendo a segunda maior criptomoeda do mercado mundial.

“Recentes melhorias em seu código e com aumento dos projetos em DEFI estão fazendo o seu valor aumentar muito”, afirmou.

Vinicius Frias, CEO do Alter, também aponta que o grande potencial explorado no Ethereum está relacionado aos seus smart contracts, que permite novas soluções serem construídas em cima da blockchain dele.

“Nos últimos dias o valor tem subido muito à medida que players começam a enxergar todo o ecossistema que já existe lá, como as aplicações de De-Fi e NFTs”.

Porém apesar das qualidades e do potencial do Ethereum na construção de aplicações descentralizadas, os brasileiros não estão otimistas com a possibilidade do Bitcoin ser superado pelo Ethereum.

Por Cassio Gusson

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