ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Eletrobras (ELET3): lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 1T21, alta de 31%

LinkedIn

A Eletrobras fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,609 bilhão, uma alta de 31% frente aos R$ 1,228 bilhão de igual período do ano passado.

Segundo a estatal, o lucro do primeiro trimestre sofreu o impacto positivo dos resultados da transmissão, em decorrência da Revisão Tarifária Periódica com efeitos a partir de julho de 2020.

O resultado da última linha do balanço poderia ser ainda melhor se não fosse pelas provisões para contingências de R$ 932 milhões, com destaque para R$ 436 milhões relativos às contingências judiciais que discutem a correção monetária de empréstimo compulsório

A receita operacional líquida atingiu R$ 8,208 bilhões no período, 8% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita operacional líquida recorrente, que engloba receita do Procel, registrou alta 8% e somou R$ 8,200 bilhões na mesma base de comparação.

Segundo a Eletrobras, essa variação na receita reflete o acréscimo dos índices de inflação em 2021 e o acréscimo do saldo do ativo contratual em razão dos ajustes efetuados, em junho/2020, em função das revisões tarifárias da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“O saldo do ativo contratual se elevou de maneira significativa em razão da aprovação da revisão tarifária das concessões de transmissão”, diz a companhia

O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – no primeiro trimestre somou R$ 3,858 bilhões, alta de 11% ante igual período do ano anterior. O ebtida recorrente, por sua vez, que exclui custos e provisões de ativos e planos, subiu 11%, para R$ 4,938 bilhões.

A venda de energia gerada pela estatal totalizou 51,4 gigawatts-hora (GWh), queda de 3,9% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.

As receitas com geração, por sua vez, diminuíram 2% e totalizaram R$ 5,846 bilhões na base anual.

Ao final do trimestre, a dívida líquida recorrente da Eletrobras era de R$ 20,565 bilhões, 2% menor que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda recorrente, alcançou 1,4 vez no trimestre, queda de 24% na base anual.

Os resultados da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET6) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, vê um clima favorável no Congresso ao avanço da privatização da estatal, por meio de um projeto de capitalização. “Entendo que o que é positivo é que a gente vê que existe uma disposição de avançar com o projeto, existe um clima favorável à aprovação”, afirmou, durante teleconferência.

Limp destacou ainda que as conversas sobre capitalização são coordenadas pelo governo e, no momento, estão concentradas na Câmara que já sinalizou para a intenção de votar a MP na semana que vem. “Isso traz otimismo para que o projeto avance, de fato”, comentou o presidente da Eletrobras.

O executivo, porém, disse que as prerrogativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para fazer leilões, e as novas provisões decorrentes das disputas judiciais em torno dos empréstimos compulsórios podem gerar atrasos no processo de capitalização da estatal.

Elvira Presta, diretora financeira da Eletrobras, vê com preocupação a possibilidade de que surja “alguma nova medida relacionada ao crédito compulsório na MP”.

De acordo com ela, uma renegociação do empréstimo compulsório muito provavelmente afetaria o cronograma da capitalização.

“É um tema extremamente complexo, poderia ser um obstáculo sério a esse cronograma que estamos perseguindo, de realizar o follow-on das ações da Eletrobras no início de 2022”, afirmou a executiva.

Elvira disse que a dívida bilionária que a empresa detém com consumidores, por causa de empréstimos compulsórios criados nos anos 1960, é a principal contingência da companhia e que considera provável que a questão seja resolvida a tempo da privatização da estatal elétrica.

O caso envolve o depósito compulsório criado para gerar recursos ao governo para a expansão do setor elétrico. O empréstimo compulsório era descontado da conta de luz dos clientes com consumo superior a dois mil quilowatts/hora (kWh) por mês e os contribuintes poderiam, posteriormente, converter tais valores em ações da Eletrobras.

O direito à correção monetária foi definido em julgamento realizado pelos ministros do STJ, em 2009. Desde então, a Eletrobras tentava adiar os pagamentos e cobrar os valores da União por meio de ações regressivas.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual 

O BTG Pactual afirmou que o resultado da Eletrobras no primeiro trimestre ficou acima da projeção do banco, com a estatal registrando um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,43 bilhões, fortemente impactado por maiores provisões (R$ 932 milhões).

Após ajustar os resultados excluindo todos os itens não-recorrentes, que somam R$ 1,051 bilhão (incluindo contingências), o Ebitda ajustado de R$ 4,479 bilhões ficou 8% acima da projeção do BTG Pactual.

“Esse número pode ser atribuído a resultados melhores do que o esperado das revisões tarifárias no segmento de transmissão e ao bom trabalho de controle de custos para a maioria das subsidiárias”, diz o relatório.

Do lado da geração, os resultados foram negativamente afetados por menos energia vendida no mercado livre pela Eletronorte e Furnas, rescisão de um contrato regulado da Eletronorte, com a energia sendo vendida por meio de um novo contrato, mas com preços menores e menor despacho térmico da termelétrica Santa Cruz.

“Apesar dos resultados do primeiro trimestre serem melhores do que o esperado, o principal gatilho para a ação ainda é o progresso no processo de privatização”, diz o relatório.

BTG Pactual tem recomendação de compra para a ação PN, com preço-alvo de R$ 63,00…

Credit Suissse

A Eletrobras teve um desempenho operacional forte no primeiro trimestre, apesar das grandes contingências, segundo o Credit Suisse.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou acima do esperado pelo banco, refletindo fatores como a revisão tarifária no segmento de transmissão.

Do lado dos custos, a avaliação do Credit Suisse é que eles foram bem administrados, mas pressionados por provisões. Os custos e despesas totais, excluindo depreciação e amortização, construção e provisões, diminuíram 5%, ficando 24% abaixo do que era previsto pelos analistas.

O resultado líquido foi positivamente afetado por melhores resultados patrimoniais e financeiros, apesar do maior pagamento de impostos, ressaltam.

Credit Suisse tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 45,00…

Goldman Sachs 

A Eletrobras apresentou resultados acima do esperado no primeiro trimestre, segundo o Goldman Sachs. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 4,24 bilhões, 8% maior que o previsto pelo banco, devido às provisões, que foram menores que as previstas.

O lucro líquido ajustado por eventos não recorrentes somou R$ 2,74 bilhões, pouco abaixo dos R$ 2,86 bilhões projetados pelo Goldman Sachs.

Além dos resultados, os investidores devem repercutir nos próximos dias a medida provisória da capitalização da Eletrobras. “O fluxo de notícias sobre o processo deve continuar sendo o principal impulsionador da movimentação das ações no curto prazo”, dizem os analistas.

Goldman Sachs tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 48,00…

Deixe um comentário