O avanço da vacinação e a perspectiva de mais doses melhoram as projeções para o setor de turismo, levando as ações da CVC Brasil (BOV:CVCB3) a registrarem a maior alta percentual do Ibovespa nesta sexta-feira e voltarem ao patamar pré-pandemia.
Puxado pelo investidor estrangeiro, o movimento de compra no papel vem de encontro com o otimismo pelo deslanchar da vacinação em massa no Brasil após pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro defendendo a imunização, a previsão de chegada de 3 milhões de doses da vacina da Janssen em junho e o anúncio do governador de São Paulo, João Doria, na quarta-feira, de que toda população adulta do estado estará imunizada até 31 de outubro.
Um dos setores que mais se beneficiam da vacinação é o do turismo, que tem a CVC como principal expoente na América Latina. A ação da companhia acumula valorização de 31% desde o início do ano, com o mercado precificando a reabertura total da economia e a confiança nas melhorias operacionais prometidas pela empresa.
Prejuízo líquido de R$ 81,4 milhões no 1T21, queda de 92,9%
A operadora de turismo CVC registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 81,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, o que representou uma queda de 92,9% ante as perdas de R$ 1,151 bilhão acumuladas no mesmo período de 2020.
A receita líquida atingiu no período R$ 165,9 milhões, recuo de 58,2% sobre o mesmo intervalo de 2020, devido à segunda onda da pandemia e o reforço às medidas de restrição à circulação impostas pelos governos como forma de contenção da covid-19.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou negativo em R$ 56,403 milhões, o que representou uma melhora de 92,4% ante o Ebitda negativo de R$ 741,432 milhões do mesmo intervalo do ano passado.
Informações Tradersclub