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Eletrobras: emissões de ações diluindo o controle da União, deverá ocorrer durante o 1T22

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O processo de privatização da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6), que vai se dar por meio de emissões de ações diluindo o controle da União, deverá ocorrer durante o primeiro trimestre de 2022, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após a aprovação da desestatização na Câmara, na véspera.

“Em termos de modelagem deverá ser encerrado em novembro, dezembro, pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). E nós temos a expectativa que no primeiro trimestre de 2022 haja o início do processo de emissão de ações, da capitalização da empresa”, afirmou o ministro, em entrevista à rádio CBN nesta manhã.

Ele reafirmou a expectativa do governo, de que o processo seja finalizado até o início do próximo ano.

Os estudos de modelagem financeira, conduzidos pelo BNDES e que precisam ser aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vão definir os valores da operação financeira e a quantidade de ações que a União irá manter na companhia”, disse o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, em nota na noite de segunda-feira.

O prazo para a sanção do texto pelo presidente da República é de 15 dias úteis após o envio pela Câmara dos Deputados, que aprovou a proposta em segunda votação, após aprovação do Senado.

“A aprovação nas Casas Legislativas é um passo importante para a concretização deste projeto, que foi apresentado pela primeira vez em 2017. A capitalização é fundamental para que a empresa amplie a sua capacidade de investimentos”, destacou Limp.

Eletrobras (ELET3): lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 1T21, alta de 31%

Eletrobras fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,609 bilhão, uma alta de 31% frente aos R$ 1,228 bilhão de igual período do ano passado.

Segundo a estatal, o lucro do primeiro trimestre sofreu o impacto positivo dos resultados da transmissão, em decorrência da Revisão Tarifária Periódica com efeitos a partir de julho de 2020.

O resultado da última linha do balanço poderia ser ainda melhor se não fosse pelas provisões para contingências de R$ 932 milhões, com destaque para R$ 436 milhões relativos às contingências judiciais que discutem a correção monetária de empréstimo compulsório

A receita operacional líquida atingiu R$ 8,208 bilhões no período, 8% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita operacional líquida recorrente, que engloba receita do Procel, registrou alta 8% e somou R$ 8,200 bilhões na mesma base de comparação.

Informações Reuters

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