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Oi divulgas plano estratégico para o triênio 2022-2024, com foco na transformação na Nova Oi

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A Oi divulgou seu plano estratégico para o triênio 2022-2024, com foco na transformação na Nova Oi, já homologadas as propostas vencedoras nos processos de alienação de UPIs e considerando o plano de recuperação judicial da empresa.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) nesta segunda-feira (19). Confira o documento na íntegra.

As casas conectadas com fibra ótica da Oi devem chegar a aproximadamente 8 milhões até 2024, com aumento de cerca de 31%. A receita média por casa conectada deve ser de R$ 94 ao mês, aumento de 11%.

A receita líquida da Nova Oi deve ficar entre R$ 14,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões. A dívida líquida deve ser de 6,6 vezes em 2024.

A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 13 de Agosto

VISÃO DO MERCADO
Credit Suisse

O Credit Suisse cortou o preço-alvo da Oi de R$ 1,80 para R$ 1,60, mantendo a recomendação neutra da ação, após o anúncio do plano estratégico de três anos da companhia, realizado ontem, que apresentou uma “Nova Oi” pronta para crescer, com redução de custos, investimentos em fibra e diversificação de receitas.

“Cortamos o preço-alvo para R$ 1,60 pois incorporamos um maior consumo de caixa em 2021 (de R$ 6 bilhões) impulsionado por um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de curto prazo mais fraco”, diz o relatório.

O Credit estima uma dívida líquida de R$ 7,3 bilhões em 2021, de R$ 3,8 bilhões anteriores, com uma alavancagem de 7 vezes a relação dívida / Ebitda de 2022.

“Nossas estimativas operacionais estão bastante alinhadas com a orientação da Oi, que julgamos otimista. Vemos a execução como o principal risco para a tese de investimento da Oi”, diz o banco.

Para 2024, as projeções da Oi para receitas e Ebitda são de alta de 32% e 8%, respectivamente, acima da principal referência anterior do mercado (relatório da EY) e bem acima do estimado pelo próprio Credit Suisse.

“No entanto, apesar das fortes estimativas operacionais da empresa, a orientação indica uma alavancagem para 2024 de 6,6 vezes (acima do nosso número anterior), sugerindo uma geração de caixa mais fraca do que a esperada no período, justificando a venda das ações da Oi no pregão de ontem”, diz o relatório. Ontem a ação ordinária da Oi fechou em queda de 8,13%.

“Aumentamos nossas estimativas de receita para 2022 em 4%, para R$ 10,4 bilhões, ao assumirmos uma curva de taxa de absorção de banda larga via fibra (FTTH) mais rápida, agora em 24% já em 2021, em linha com a meta. Por outro lado, cortamos nossa estimativa de Ebitda para 2022 em 20%, para R$ 1 bilhão, visto que o primeiro trimestre foi fraco e a projeção de margem não atendeu nossa expectativa”, diz.

Ainda assim, a Oi espera concluir a migração da concessão até 2023, o que deve aumentar gradativamente a margem, finaliza o relatório.

Guide Investimentos

“Apesar da Oi ainda não ter dado detalhes sobre seu ambicioso plano, o enxergamos com bons olhos, visto que garante maior visibilidade com relação aos planos futuros da companhia”, afirma Luis Sales, analista da Guide Investimentos.

Conforme destaca o analista, sem a venda da operação móvel, em leilão realizado em dezembro, o plano de fazer a ‘’Nova Oi’’ seria inviabilizado, porque a companhia não poderia prescindir dos R$ 16,5 bilhões ofertados por Claro, TIM Brasil e Vivo. No caso da InfraCo, o dinheiro (R$ 12,92 bilhões) também é importante, mas abre-se a oportunidade de a Oi explorar um novo filão, também como provedora de infraestrutura neutra.

Oi (OIBR3) 1T20: Prejuízo Líquido de R$ 6,28 bilhões

A empresa de telecomunicações Oi, que está em regime de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 6,28 bilhões no primeiro trimestre de 2020, depois de ter apurado um lucro líquido de R$ 568,4 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O resultado é o atribuído aos sócios controladores da companhia.

O resultado foi divulgado na noite de segunda-feira, 15 de junho. A quarta maior empresa de telefonia móvel do país, que está há quatro anos em recuperação judicial, adiou a divulgação para focar na preparação de uma proposta de alteração ao plano de reestruturação.

A Oi apurou uma receita líquida de R$ 4,74 bilhões no primeiro trimestre deste ano, em queda de 7,4% ante a receita de R$ 5,13 bilhões um ano antes.

O custo de vendas dos serviços no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 3,66 bilhões, em queda de 5,3% sobre os R$ 3,83 bilhões do mesmo período de 2019.

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