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Petrobras: produção de petróleo no pré-sal no 2T21 fecha em 1,62 mi de bpd

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A Petrobras divulgou o relatório de produção e vendas do segundo trimestre de 2021 (2T21).

O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta quinta-feira (22). Confira o comunicado na íntegra.

A produção média de óleo, LGN e gás natural no 2T21 no Brasil e exterior foi de 2.796 Mboed, um aumento de 1,1% em relação ao 1T21 devido à continuidade do ramp-up (aumento de produção) das plataformas P-68 (campos de Berbigão e Sururu) e P-70 (campo de Atapu).

No 2T21, a produção de óleo e LGN nos campos do pré-sal foi 3,4% superior ao trimestre anterior, devido ao ramp-up das plataformas P-68 e P-70, e à estabilização dos níveis de produção das plataformas que realizaram paradas programadas no 1T21, principalmente os FPSOs Cidade de Paraty e P-66 (campo de Tupi).

“Além disso, registramos melhor performance nas plataformas P-74 e P-76 (campo de Búzios). Esses efeitos foram parcialmente compensados pela parada programada da P-58 (campo de Jubarte)”, explicou a petroleira no relatório.

A produção de óleo e LGN no 2T21 do pós-sal foi 2,9% inferior ao trimestre anterior, em função das maiores perdas com paradas de manutenção na Bacia de Campos e do desinvestimento do campo de Frade.

Entre as paradas, teve maior impacto com as plataformas FPSO Campos dos Goytacazes (campo de Tartaruga Verde), P-40 (campo de Marlim Sul), P-25 e P-31 (campo de Albacora), P-48 (campos de Barracuda e Caratinga) e P-50 (campo de Albacora Leste).

A Petrobras pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 29 de julho

VISÃO DO MERCADO
Bank of America

O Bank of America afirma que os números ficaram muito em linha com as expectativas, com a produção estável ajudada pela maior produção de petróleo do pré-sal, que cresceu 6%.

“A empresa apresentou bons resultados operacionais, que combinados com preços mais altos do petróleo devem resultar em resultados sólidos no segundo trimestre”, aponta.

A demanda por combustíveis, na esteira da retomada e do crescimento do PIB, também deu uma forcinha para as cifras da gigante, com elevação de 5,5% no trimestre. Já a crise hídrica puxou o segmento de gás, auxiliados pelo maior despacho de usinas térmicas na esteira da disponibilidade limitada de usinas hidrelétricas no Brasil.

BTG Pactual 

O BTG Pactual acrescenta que com o pleito presidencial, a janela de oportunidades para a venda de ativos está se fechando.

Apesar disso, o banco afirma que, até o momento, a nova administração do CEO, Joaquim Silva e Luna, não vez nada para questionar a estratégia da estatal.

“A capacidade de conciliar a necessidade de uma política de preços coerente com pressões políticas em meio a o preço do petróleo persistentemente forte continua a ser fundamental”, argumentam Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola.

Ainda segundo o BTG, com a prévia, a petroleira terá um Ebitda recorde de R$ 55 bilhões, aumento de 15% no trimestre, “que seria ainda melhor se não fosse pelo que as estreitas margens”.

Apesar disso, o BTG não está completamente convencido de que a política de dividendos possa ser desbloqueada por conta da dúvida se a desalavancagem em curso será preservada por um longo período.

“Baseado puramente em impulso e avaliação, empresa é uma das ações mais baratas que conhecemos, mas o estoque permanece muito binário”, completa. O banco tem recomendação neutra para as ações da Petrobras.

Credit Suisse 
Para o Credit Suisse, a geração de eletricidade da Petrobras, apesar de não ter grandes contribuições para a receita total, parece que irá surpreender nos próximos trimestres.
Itaú BBA

O Itaú BBA destacou que os números foram em linha com as estimativas do mercado. A produção do pré-sal subiu 3,4% na comparação trimestral, devido ao desempenho das plataformas já mencionadas e à estabilização de plataformas que passaram por paradas de manutenção no primeiro trimestre.

A produção do pós-sal caiu 2,9% na comparação trimestral devido à conclusão do desinvestimento no campo de Frade, paradas em plataformas nos campos de Tartaruga Verde, Marlim Sul, Albacora e Albacora Leste.

A taxa de utilização nas refinarias foi de 75%, em linha com a expectativa do banco. A empresa informou volume total de vendas no mercado doméstico de 1.759 mil barris por dia (kbpd), alta de 5,5% na comparação trimestral.

O BBA diz que o dado consolidado está em linha com sua expectativa, mas diz que seu modelo reflete vendas menores de diesel e gasolina do que aquelas informadas pela Petrobras.

A empresa atribui o aumento do volume de gasolina a um aumento da demanda relativo ao etanol hidratado, queda nas importações por outras empresas e menor posicionamento de produtos por outros produtores. A alta nos volumes de diesel foi impulsionada por sazonalidade mais forte e a isenção do imposto PIS/Cofins em abril, que teve impacto positivo nas vendas, além da redução na proporção média de biodiesel entre os trimestres.

A geração de energia elétrica subiu no trimestre, o que pode ser atribuído à crise hídrica.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 38,00.
Safra

Temos agora preços médios do petróleo em linha com a curva futura de US$ 70/bbl em 2021 e 2022.

Além da alta do petróleo, a Petrobras (PETR4) deve se beneficiar da intenção da nova administração de manter a venda de refinarias e campos maduros, com foco nos ativos mais produtivos do pré-sal e águas profundas.

Além disso, a redução esperada do endividamento da Petrobras (PETR4) deve desencadear a nova política de dividendos em 2022, que pode se traduzir em rendimentos de dividendos de dois dígitos nos próximos dois anos: estimamos um rendimento de 13% em 2022 e 12% em 2023.

Em nossa opinião, ações recentes da nova gestão da Petrobras (PETR4), como aumentos de preços de combustíveis e venda de participação na BR Distribuidora, corroboram a visão de que não deve haver mudança na política de preços de combustíveis e desinvestimentos.

O risco de interferência do governo, no entanto, não pode ser descartado e à medida que nos aproximamos das eleições de 2022 poderíamos ver mais volatilidade no preço das ações. Mas acreditamos que o retorno potencial da Petrobras (PETR4) ainda é muito atraente para ser ignorado. Mantemos assim nosso rating de compra.

Vale lembrar ainda que os preços do petróleo são um risco, pois podem responder negativamente às preocupações com o crescimento mundial ou ao aumento da produção dos principais países produtores. Há ainda riscos de execução e ambientais, inerentes à indústria do petróleo.

Safra mantém recomendação de compra e eleva preço-alvo de R$ 29,50 para R$ 38,00…

Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo

lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.

receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.

O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.

ebitda  – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.

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