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Dólar fecha em queda em meio a incertezas internas e declarações do Fed

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O dólar comercial encerrou o dia em queda de -0,70% sendo cotado a R$ 5,385 para venda e a R$ 5,384 para compra, isso ocorreu devido à fala do presidente da unidade de Dallas do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Robert Kaplan, que, no início desta tarde, disse que os estímulos à economia devem continuar.

Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “houve uma leitura bastante equivocada sobre a ata da última reunião do Fed. Em momento nenhum eles citaram a possibilidade concreta de tapering (remoção de estímulos). Não vi esse sinal hawkish (mais austeridade no controle à inflação) por parte do Fed, que ainda é uma instituição, em sua maioria, bem dovish (menos propenso ao aumento de juros e redução de estímulos)”.

Vieira é reticente quanto à redução dos estímulos: “Caso venha o tapering, será em conta-gotas. As pessoas também estão confundindo tapering com normalização de juros, mas são coisas distintas. Esse erro de leitura também reflete o momento de um ciclo de correções de ativos no mercado”, analisa.

Kaplan alegou, em entrevista à Fox Business, que o avanço da variante delta o levou a fazer ponderações. O executivo defendia, até a última semana, a retirada já em outubro deste ano dos estímulos à economia.

Para o gestor de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, “existe a pressão eterna devido a fatores como a covid-19, mas a maior pressão é a interna”. “O pacote fiscal, o presidente convocou uma manifestação nebulosa para o dia 7 de setembro e a alta inflação batendo forte na camada pobre faz com que o investidor avalie melhor se vale a pena investir no Brasil”, complementa.

Nagem ainda toca em outro ponto: “Soltando os auxílios, o consumo aumenta. A falta de produtos no mercado, como peças de carro, também contribui para o aumento da inflação. O câmbio também é impactado, e no começo da próxima semana deve chegar a R$ 5,50”, prevê.

Segundo o analista da Top Gain, Leonardo Santana, “a desconfiança do mercado, o aumento dos casos da covid-19 e o tapering nos Estados Unidos fazem com que o dólar fique nesse patamar”.

Santana prevê uma sessão volátil, principalmente no período da manhã, mas alertou: “Corremos o risco de um leilão inesperado de dólar do Banco Central para injetar liquidez no mercado. Acho que atualmente um patamar confortável para o dólar é na casa dos R$ 5,50, a não ser que o BC comece a gastar reservas cambiais de modo recorrente”, avaliou.

Na mínima do dia chegou a R$ 5,372 e na máxima a R$ 5,475. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de 2021 queda -0,5%, cotado a R$ 5.388.

Acompanhe as altas e baixas do dólar nos últimos dias:

Data Compra Venda Variação Variação
02/08/2021 5,1648 5,1653 -0,856% -0,0446
03/08/2021 5,1917 5,1927 0,531% 0,0274
04/08/5021 5,1853 5,1858 -0,133% -0,0069
05/08/2021 5,2146 5,2156 0,575% 0,0298
06/08/2021 5,2358 5,2363 0,397% 0,0207
09/08/2021 5,2468 5,2473 0,21% 0,011
10/08/2021 5,1962 5,1967 -0,964% -0,0506
11/08/2021 5,2207 5,2212 0,472% 0,0245
12/08/2021 5,2559 5,2564 0,674% 0,0352
13/08/2021 5,2441 5,2451 -0,215% -0,0113
16/08/2021 5,2802 5,2807 0,679% 0,0356
17/08/2021 5,2696 5,2696 -0,201% -0,0106
18/08/2021 5,3744 5,3749 1,989% 0,1048
19/08/2021 5,4218 5,4228 0,891% 0,0479
20/08/2021 5,3843 5,3848 -0,701% -0,038

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