Esse é o Bom dia, Investidor! 17 de Setembro de 2021, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos recuam após pedidos de seguro-desemprego acima do esperado e mercados globais se encaminham para mais uma semana de perdas.
Na Ásia, os índices fecharam com resultados variados entre si, com pressão sobre os papéis do Evergrande Group, que recuaram 3,42% na sexta após perdas chegarem a mais de 11% na sessão. Os papéis são prejudicados por temores quanto a problemas do grupo com endividamento. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,03%, recuperando-se parcialmente de fortes perdas na semana, em meio a temores regulatórios sobre os setores de tecnologia e cassinos. Na China continental, o Shanghai composto avançou 0,19%; no Japão, o Nikkei avançou 0,58%.
Na Europa, os índices operam estáveis. O índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, avança 1,4%, com ganhos em todos os setores a não ser o de recursos básicos. Dados divulgados nesta sexta indicam que as vendas no varejo no Reino Unido caíram inesperadamente em agosto, recuando 0,9% no mês, frente a uma previsão média de analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters de alta de 0,5%. A queda pelo quarto mês consecutivo marca a sequência mais longa de perdas desde o início do registro deste indicador.
Nos Estados Unidos, os mercados operam no terreno negativo no momento, com dados sobre vendas no varejo e piores do que o esperado quanto a pedidos de seguro-desemprego. Esta sexta é marcada pelo chamado “quadruple-witching”, termo que nos Estados Unidos se refere a um dia em que ocorre o vencimento de opções de ações, de índices futuros de ações, de ações e de “single-stock futures”. Assim, os mercados acionários norte-americanos podem ter um dia mais volátil.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 72,08, com baixa de 0,58%. O Brent opera em baixa de 0,52%, negociado a US$ 75,30.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 47.824,27 (-0,65%). O ouro é negociado a US$ 1.764,45 por onça-troy (+0,44%).
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Minério de ferro: Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian registram queda de 6,95%, cotados a 629 iuanes, equivalente hoje a US$ 97,45 (nas últimas 24 horas).
Coronavírus
O mundo registra 227.089.247 de casos de coronavírus e 4.670.690 mortes, confirmadas pela Universidade Johns Hopkins.
Painel Vacinas Covid-19 Brasil: Doses Distribuídas pela União: 259.408.232. Doses aplicadas: 207.860.768.
A confusão causada pelo Ministério da Saúde, que suspendeu a indicação de imunizar os adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades contra a covid-19, colocou o governo federal em rota de colisão com os estados. Alguns governadores anunciaram que ignorarão a decisão e que continuarão a vacinação desse grupo. Além disso, especialistas criticaram a decisão da pasta, salientando que gerou confusão e insegurança. Um dos estados que não seguirão a determinação do ministério é São Paulo e informou a continuação por recomendação do Comitê Científico de estado. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, foram imunizados cerca de 72% deste público. A nova recomendação é de que os jovens de 12 a 17 anos sem comorbidades que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 não devem retornar para a segunda. “Em relação a orientação, aqueles sem comorbidades, independentemente da vacina que tomaram, param e não tomam outra. Por uma questão de cautela, até que se tenha mais evidências, como falei aqui, para se seguir em frente”, disse o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde.
Brasil
Crise hídrica: Sem chuvas e com alta do consumo de energia elétrica, o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste alcançou o menor patamar, pelo menos, desde a crise de 2001, quando ocorreu o maior racionamento da história do Brasil. Em 2000, ano que precedeu o apagão, as represas estavam com 20,8% do armazenamento e, em 2001, já com programa de redução compulsória de energia, em 21,76%. Neste ano, até dia 15 de setembro, último dado do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível era de 18,23%. Esse porcentual deve continuar em queda até novembro, quando pode romper a barreira de 10% – o que representa um desafio e um risco maior para a operação do sistema. No mercado, a combinação entre o consumo e a baixa dos reservatórios já levanta dúvidas se o governo conseguirá equilibrar oferta e demanda de energia para evitar um racionamento, mesmo que pequeno, da ordem de 5%.
Poderes
O Palácio do Planalto anunciou ontem que o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto alterando as alíquotas do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. Com a mudança, o governo alega que a arrecadação federal aumentará em R$ 2,14 bilhões e terá impacto direto no programa Auxílio Brasil, nova versão do Bolsa Família. De acordo com o comunicado do Planalto, a nova arrecadação beneficiará diretamente cerca de 17 milhões de famílias, pois permitirá a ampliação do programa social. A medida, diz a nota, “é destinada a mitigar parte dos efeitos econômicos danosos causados pela pandemia.”
Governo altera previsões e admite que inflação vai subir ainda mais. O governo elevou, novamente, a projeção da inflação para este ano. A estimativa para o Índice de Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,90% para 7,90%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que embasa o reajuste do salário mínimo, deverá fechar 2021 em 8,40%, segundo a nova grade de parâmetros macroeconômicos divulgada ontem pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia. Com os novos parâmetros macroeconômicos, será preciso, ainda, revisar os números da proposta orçamentária encaminhada ao Congresso.
Agenda Econômica
– Fipe: IPC da 2ª quadrissemana de setembro (5h)
– Zona do euro/Eurostat: CPI de agosto (6h)
– FGV: IPC-S Capitais 2ª quadrissemana de setembro (8h)
– EUA/Universidade de Michigan: índice de sentimento do consumidor preliminar de setembro (11h)
– EUA/Baker Hughes: poços de petróleo em operação (14h)
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o índice encerrou o dia em queda de 1,10%, a 113.794 pontos, com incertezas sobre o cenário fiscal brasileiro pesando no índice, assim como o desempenho da economia da China, que tem sofrido o impacto de novas regulamentações do Estado e queda nos preços de commodities.
Maiores altas do Ibovespa
CIEL3: +5,44% a R$ 2,52
HGTX3: +4,90% a R$ 38,52
ASAI3: +3,07% a R$ 19,16
BEEF3: +2,50% a R$ 9,84
BBAS3: +1,62% a R$ 29,47
Maiores baixas do Ibovespa
CSNA3: -6,18% a R$ 31,28
SUZB3: -5,75% a R$ 54,78
USIM5: -5,41% a R$ 14,70
CASH3: -4,66% a R$ 7,37
KLBN11: -4,62% a R$ 23,97
Dólar
O dólar comercial: encerrou o dia cotado a R$ 5,2660, com alta de 0,67%. Esta elevação deve-se ao temor de uma desaceleração mais forte na China e aos índices positivos dos Estados Unidos. No âmbito interno, as já habituais incertezas fiscais continuam preocupando o mercado e enfraquecendo o real.
Juros
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu dois pontos-base a 7,03%, DI para janeiro de 2023 teve alta de 10 pontos-base a 8,97%, DI para janeiro de 2025 avançou seis pontos-base a 10,10% e DI para janeiro de 2027 registrou variação positiva de três pontos-base a 10,51%.
O índice fechou o dia em queda de 0,12%, o índice fechou o dia na mínima de 2.727,68 pontos, com máxima de 2.735,39 pontos. No acumulado para setembro, o IFIX concentra uma queda de 0,81%. Já no ano, recua 4,95%. A movimentação financeira para hoje no índice foi de R$ 218,92 milhões.
🏭 ** Carteiras de Fundos Imobiliários de setembro de 2021 ** 🏭