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Cosan anuncia compra de 47% de participação adicional na gestora Radar por R$ 1,479 bi

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A Cosan fechou a compra de cerca de 47% de participação da gestora de propriedades agrícolas Radar por R$ 1,479 bilhão. O contrato foi firmado com a Mansilla, veículo do fundo de investimento TIAA.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:CSAN3) nesta terça-feira (21).

Após a compra, a Cosan passará a deter mais de 50% do total do capital social da Radar. Segundo o fato relevante, a Radar possui ativos com alto potencial produtivo no Brasil.

“Por meio de um sistema de geomonitoramento via satélite, detém e administra cerca de 390 propriedades rurais com um total de 96 mil hectares, dedicados ao cultivo de cana-de-açúcar, soja, algodão, milho e outros nos Estados de São Paulo, Maranhão, e Mato Grosso”, afirma a empresa em fato relevante.

De acordo com a empresa, o movimento está alinhado à estratégia de alocação de capital da Cosan, reforçando o compromisso da companhia com o desenvolvimento do agronegócio brasileiro e com a criação de valor para seus stakeholders.

O fechamento definitivo da operação está condicionado à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Cosan (CSAN3): lucro líquido de R$ 942,4 milhões no 2T21

A Cosan teve lucro líquido de R$ 942,4 milhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de mais de nove vezes ante o resultado de igual período de 2020, de foi de R$ 101,9 milhões, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O lucro líquido ajustado foi de R$ 750 milhões no segundo trimestre de 2021, um salto ante o ganho de R$ 23,4 milhões apurados em igual período de 2020.

Segundo o comunicado, o crescimento foi reflexo da retomada nas empresas da companhia, como a Raízen, Compass, Mooove e Rumo.

ebtida – lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização – totalizou R$ 3,327 bilhões, um salto de 75,5% sobre os R$ 1,895 bilhão registrados no mesmo período de 2020. No critério ajustado, o valor no segundo trimestre atingiu R$ 2,787 bilhões, alta de 89%.

Os resultados foram divulgados na base proforma, que considera a consolidação dos resultados das controladas diretas e 50% do resultado da co-controlada Raízen SA e de acordo com a empresa refletem a retomada em todos os segmentos de negócios.

A receita líquida da companhia atingiu R$ R$ 25,246 bilhões, expansão de 85,9% ante os R$ 13,582 bilhões registrados em igual período de 2020.

VISÃO DO MERCADO

Bank of America 

A aquisição de participação da Radar SA é estratégica para a Cosan considerando a valorização de terrenos no Brasil, de acordo com o Bank of America. Os analistas mantiveram a recomendação de compra para as ações da companhia, destacando a valorização do preço das terras.

O relatório aponta que a Radar é uma administradora de terras, cujo portfólio conta com 96 mil hectares de cana-de-açúcar no estado de São Paulo.

Os analistas Isabella Simonato, Guilherme Palhares e Fernando Olvera destacam que a Cosan havia vendido 34% de sua participação em 2016, pelo valor de R$ 1,06 bilhão, “o que implica em uma valorização de 100% da Radar”.

“A valorização é atraente, considerando que a inflação acumulada no Brasil nos últimos cinco anos é de 25% e os preços da terra para a cana-de-açúcar no estado de São Paulo também subiram no período”, afirmam os analistas.

O BofA destaca ainda que a terra pode se valorizar ainda mais, considerando o aumento nos preços do açúcar, etanol e grãos.

Bank of America tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 43,00…

BTG Pactual

A recompra da participação no grupo Radar anunciada ontem pela Cosan parece ser no momento perfeito, dizem os analistas do banco BTG Pactual.

A Cosan criou a Radar em 2008 com o objetivo de explorar oportunidades de investimento no mercado imobiliário brasileiro. Porém, vendeu quase toda a sua participação na empresa em 2016.

Os analistas Henrique Brustolin, Pedro Soares e Thiago Duarte dizem que o mercado de terras agrícolas no Brasil está bastante aquecido. Eles destacam os números divulgados pela consultoria IHS Markit/FNP no qual mostrou preços de terras favoráveis no país.

“Em julho e agosto [deste ano], os preços médios das terras agrícolas tiveram alta de 32% na comparação anual, enquanto avançou 7% no relatório de maio e junho”, comentam.

Os analistas do BTG Pactual reforçam que a consultoria ainda mencionou que a liquidez é eficaz sendo dificultado pela forte valorização dos preços em algumas regiões, mas que a demanda por propriedades agrícolas continua forte e os fundamentos são de suporte. O que favorece o negócio da Cosan.

“A Cosan parece recuperar a exposição ao espaço, após um vazio de 5 anos”, dizem, acrescentando que o anúncio de ontem é outra prova de que a Cosan está prestes a reacender um novo ciclo de crescimento.

BTG Pactual tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 39,00…

Informações Broadcast

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