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Latam não quer vender ativos e tem recebido várias propostas de financiamento, diz CEO

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O CEO do grupo Latam, Roberto Alvo, disse a jornalistas que o grupo tem recebido múltiplas propostas de financiamento para a saída do processo de Chapter 11 nos Estados Unidos, equivalente à recuperação judicial do Brasil. O executivo está confiante de que o grupo sairá fortalecido da pandemia.

“Encerramos agosto com liquidez de US$ 1,9 bilhão, nosso grupo hoje é muito mais forte”, assinalou.

A Latam anunciou na noite desta quinta-feira que entrou com uma moção que visa estender o período de exclusividade de negociação com credores para apresentar o seu plano de reorganização até 15 de outubro de 2021 e solicitar sua aprovação até 15 de dezembro deste ano.

“O pedido de extensão tem que ser aprovado, ou não, na próxima audiência com o juiz, no dia 23 de setembro. Pela lei norte-americana, podemos ainda pedir extensão até 26 novembro. Mas esperamos estar em posição de apresentar nossa proposta de reorganização nas próximas semanas”, disse o executivo.

Ele explicou que, pela legislação dos Estados Unidos, a limitação de prazos refere-se apenas ao período de exclusividade de negociação com credores. “A Latam pode ficar no Chapter 11 o quanto precisar, mas entendemos que não vamos precisar”, disse. “Pode ser que a saída do Chapter 11 ultrapasse 2021, mas estamos confiantes de que até o final do ano tenhamos fechados os principais ritos do processo.”

Interesse da Azul é se defender, mas estamos tranquilos, não temos intenção nenhuma de vender unidades de negócios

Após divulgar o recebimento de “múltiplas propostas” de financiamento para saída do processo de Chapter 11 nos Estados Unidos, o CEO da Latam, Roberto Alvo, disse que não há interesse na venda de nenhuma unidade de negócios.

“Eu ficaria preocupado se fosse concorrente da Latam, teremos muita competitividade”, disse o executivo a jornalistas nesta sexta-feira.

Perguntado sobre uma eventual oferta da Azul pela operação brasileira da Latam, Alvo foi taxativo. “O interesse da Azul (BOV:AZUL4) é se defender, mas estamos tranquilos, não temos intenção nenhuma de vender unidades de negócios.” Ele destacou que cada uma delas é importante, com sinergias relevantes. “Nosso grupo hoje é muito mais forte e vamos ser um concorrente ativo no mercado.”

Nesta quinta-feira, o grupo anunciou pedido de extensão do período de exclusividade de negociação com credores e um plano de negócios em um horizonte até 2026.

Até 2024, a Latam prevê recuperar a rentabilidade aos níveis de 2019 e, até 2026, aumentar o resultado operacional em 78% em relação ao período pré-pandemia.

O plano de negócios inclui uma visão da recuperação da demanda, o plano de frota e as projeções financeiras e operacionais até 2026, entre outros. Em relação à capacidade projetada (ASK), o grupo espera retornar aos níveis pré-pandêmicos em 2024 e ter um crescimento de 7% até 2026, em relação a 2019, “em função da esperada recuperação do mercado doméstico até 2022 e do internacional até 2024, em linha com o anunciado pelo setor”.

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