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Plano do governo para dez anos contempla privatizar Petrobras e o Banco do Brasil, diz Paulo Guedes

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou que o plano do governo para um horizonte de dez anos contempla privatizar as estatais de maneira irrestrita, incluindo a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4)e o Banco do Brasil (BOV:BBAS3).

Ao participar de evento promovido pela International Chamber of Commerce (ICC Brasil), ele afirmou que esse é um dos vetores “muito claros” para o futuro, assim como alterações no regime de Previdência.

“Se você pergunta: o que você gostaria de fazer nos próximos 10 anos? Mudar o regime previdenciário para capitalização. O Brasil vai crescer 5% ao ano, em vez de crescer 2%, 3%”, disse ele, pontuando que a reforma já feita pelo governo Jair Bolsonaro foi razoável, mas não transformadora.

“Qual o plano para os próximos dez anos? Continuar com as privatizações. Petrobras, Banco do Brasil, todo mundo entrando na fila, sendo vendido e isso sendo transformado em dividendos sociais”, acrescentou.

Durante sua fala, contudo, o ministro ponderou que quem dá o timing para a realização efetiva das privatizações é a política.

“Eu chego aqui cheio de ideias e planos e sonhos. Agora é a política que comanda o processo todo. Ela pode travar, ela pode desacelerar, ela pode interromper”, disse.

Ele avaliou ainda que o governo não andou “no ritmo que gostaríamos” quanto à promessa de se desfazer das empresas públicas.

Ainda assim, Guedes apontou que foram privatizados R$ 240 bilhões em dois anos e meio —cifra referente ao valor levantado com a venda de subsidiárias pelas estatais. Esses recursos não vão diretamente para a União, mas para as próprias empresas.

“As grandes vêm agora: CorreiosEletrobras, isso vem aí”, afirmou Guedes.

Em relação à abertura da economia, o ministro avaliou que a pandemia de coronavírus atrasou processos que seriam implementados, mas reforçou que o Brasil está engajado na redução de 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, com mais 10% sendo baixados no ano seguinte.

Ele admitiu que a Argentina é contra a investida, mas reforçou que é necessário modernizar o bloco comercial e que ele não pode ser “ferramenta de ideologia”.

“Um dia Argentina falou isso para os outros: Mercosul é como é, quem quiser que se retire. Nós vamos devolver isso para a Argentina: o Mercosul vai se modernizar e quem estiver incomodado que se retire”, disse.

Guedes falou ainda sobre o lançamento de um plano de crescimento verde pelo governo, que contará com financiamento de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,368 bilhões) de bancos multilaterais, como o Novo Banco de Desenvolvimento (o banco do BRICS), para investimento em infraestrutura.

“Devemos estar soltando esse novo modelo muito brevemente com participação do NDB, do Banco Mundial, do BNDES”, afirmou.

Informações Folha de S. Paulo

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