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BK Brasil (BKBR3): prejuízo líquido atribuído de R$ 37,9 milhões, retração de 64%

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A BK Brasil, administradora das redes de lanchonetes Burger King e Popeyes, registrou prejuízo líquido atribuído aos sócios controladores de R$ 37,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, retração de 64% em relação ao prejuízo de R$ 105,9 milhões observado um ano antes. Em contrapartida, a receita líquida da companhia cresceu 35,9% de julho a setembro, para R$ 709,9 milhões na comparação anual.

A empresa aponta o relaxamento cada vez mais expressivo das restrições de circulação de pessoas, por conta da pandemia de Covid-19, como um dos principais fatores para a melhora do resultado.

No terceiro trimestre de 2021, a receita operacional da companhia atingiu R$ 710 milhões, crescimento de 35,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, puxada pela redução das restrições à circulação.

“As vendas da Companhia tiveram forte recuperação e progrediram gradualmente mês após mês, de forma que ao final de setembro, as vendas por restaurante já estavam muito próximas aos níveis de 2019”, escreveu a empresa.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou positivo em R$ 76,6 milhões, revertendo o negativo de R$ 16,9 milhões do terceiro trimestre de 2020. Assim, a margem Ebitda ganhou 14 pontos percentuais, chegando no 3º trimestre a 10,8%, após um resultado negativo de 3,2% há um ano.

“Este resultado é decorrente da recuperação de vendas, disciplina no controle das nossas despesas e estratégia de digitalização”, explicou a empresa.

As vendas pelos canais digitais, que incluem delivery, totem e aplicativos, totalizaram R$ 231,4 milhões, avanço de 70% na base anual. Segundo a administradora da rede de lanchonetes, o resultado foi recorde e alcançou 33% das vendas da empresa.

O Burger King fechou o trimestre com oito novas lojas, sendo duas delas franquias. No total, agora, são 927 restaurantes, sendo 723 próprios e 204 franqueados.

Além disso, “no decorrer dos últimos meses chegamos à importante marca de 5% das nossas transações já sendo feitas pelo nosso, recém-criado, mas já com 2,4 milhões de clientes, programa de fidelidade”, comemorou. É um crescimento de 143% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Os resultados da BK Brasil (BOV:BKBR3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 05/11/2021.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI destacou que os números ficaram acima das expectativas, com lucratividade começando a melhorar. Segundo o banco, a forte recuperação da margem bruta mostra que as várias iniciativas (CRM, gestão de receitas, negociações com fornecedores) estão dando frutos.

Bradesco BBI mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 12,00.

Credit Suisse

O Credit Suisse diz que a empresa está posicionada para coroar o retorno. Isso, segundo o banco, devido a sólida expansão da margem bruta junto com uma melhor alavancagem operacional, apoiada, por sua vez, pela recuperação gradual das vendas e maiores eficiências do digital.

Credit Suisse mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 13,00.

Itaú BBA

Já o Itaú BBA apontou que os números ficaram em linha com as expectativas em todos os níveis, uma vez ajustados para resultados pontuais positivos.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 12,50.

Morgan Stanley 

Em relatório, o Morgan Stanley escreveu que o BK Brasil conseguiu entregar vendas próximas aos níveis de 2019 com margem bruta acima dos níveis pré-Covid, demonstrando resiliência com uma estratégia comercial sustentável.

O banco diz que as vendas no balcão ainda estão atrasadas, mas os dados de outubro são animadores e as aberturas voltam a fazer parte da discussão.

Morgan Stanley mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 12,50.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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