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‘Não haverá metaverso sem criptomoedas, até Mark Zuckerberg já reconheceu isso', destaca Banco Inter

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Banco Inter (BOV:BIDI11), um dos principais bancos digitais do Brasil, destacou, em seu mais novo relatório, o CriptoWorld Ed.7.21, a oportunidade gigantesca que o nascente ecossistema de metaverso pode significar para os investidores.

Segundo o banco desde que o Facebook anunciou a mudança do nome de seu conglomerado de empresas para Meta, o termo ‘metaverso’ explodiu de pesquisas no Google e se tornou hype não apenas no mercado de tecnologia mas entre os investidores de criptomoedas, tanto que tokens ligados a este ecossistema como Decentraland (COIN:MANAUSD) e Sandbox (COIN:SANDUSD) subiu mais de 60% desde então.

Os analistas do Inter destacam também que embora o Facebook tenha ‘popularizado’ o termo, o metaverso já é um conceito já há muito tempo utilizado por desenvolvedores e entusiastas que participam ativamente no ecossistema das criptomoedas.

“Nesse contexto, uma das principais características desse novo universo, que o torna único e diferente do que hoje já se define como o universo digital, é sua capacidade de, por meio do uso da tecnologia blockchain, garantir que haja regras rígidas, imutáveis e previsíveis, assim como as leis da física”, afirma o relatório.

No relatório o banco também destaca que jogos inspirados em metaverso e com recursos de play to earn, como é o caso do Axie Infinity (COIN:AXSUSD), criaram uma nova oportunidade de geração de renda por meio da interação entre os jogadores e as plataformas de game.

“Essa realidade se tornou possível devido à estrutura de incentivos econômicos que apenas a tecnologia blockchain consegue tornar realidade no ambiente virtual (…) O principal desafio que a tecnologia blockchain conseguiu solucionar no contexto do metaverso foi o de construir uma infraestrutura que garanta os incentivos corretos para que desenvolvedores sigam aprimorando suas plataformas apesar da descentralização e transparência”, aponta.

Metaverso

O banco aponta que o metaverso é uma da aplicações da nova era da internet que vem sendo classificada como Web 3.0 e na qual a interatividade dos usuários irá subir a um novo nível que envolve desde a remuneração por dados e interação e até mesmo a definição dos desenvolvimentos das plataformas como acontece com os protocolos baseados em DAO.

Assim os usuários também serão como co-criadores dos sistemas que eles próprios estão interagindo. Além disso, ao contrário do que ocorre hoje no qual as plataformas não interagem entre si, na WEB 3.0 isso será possível.

“Por não haver intermediários, torna- se mais simples transacionar tokens que possuem usos ou propriedades totalmente distintas entre si. É como se o usuário pudesse trocar um item do Fortnite por um item do League of Legends de forma direta, sem precisar pagar nenhuma taxa”, afirma.

Ainda segundo o Inter, as criptomoedas são nativas da internet e do universo digital mas também interagem com o mundo físico, e tal qual no metaverso, as consequências do que está sendo desenvolvido neste ecossistema não se restringem a uma realidade ‘paralela’ e certamente vão impactar e interagir com a realidade física.

Além disso, todo o potencial do metaverso, segundo o banco, só poderá ser desbloqueado por meio do uso da tecnologia blockchain.

“Como a abstração que o metaverso representa é inseparável de tecnologias blockchain e técnicas avançadas de criptografia, surge a questão de como construir uma ponte que traduz as informações decorrentes do que acontece na vida real para sua “meta-versão”. Por exemplo, como um smart contract que replica a função de um seguro pode saber se choveu em alguma região e em uma data específica para saber se o prêmio deve ser transferido ou não. Essa é a importância dos oráculos. Com o desenvolvimento dessas pontes, o metaverso se tornará cada vez mais relevante para atividades do cotidiano”, aponta.

Play to earn

O banco também aponta que o sistema ‘play to earn’ no qual os usuários são recompensados por sua interação nas plataformas é fundamental para o desenvolvimento do metaverso pois ajuda a criar a economia dos jogos e dá ‘poder’ aos usuários.

Em seu relatório o Inter destaca que uma das chaves do metaverso são os avatares e a possibilidade de personificação destes ‘seres digitais’.

“Para os usuários, esses recursos dão a oportunidade de manifestar traços de sua personalidade no jogo(…) Além disso, essa estrutura econômica torna a experiência com esses jogos nativos de uma blockchain ainda mais intensa e “real”, como o feedback dos jogadores de Axie Infinity ou Decentraland corroboram (…) Sabemos que a forma com que as pessoas interagem com suas redes sociais está diretamente atrelada a sua personalidade, essa é a mesma interpretação utilizada para se compreender os investimentos na aparência do avatar realizados nos jogos “free to play” ‘ aponta.

Por fim o banco conclui que  não há como dissociar os recursos desenvolvidos pelas criptomoedas das aplicações voltadas ao metaverso e que mesmo empresas centralizadas como o Facebook já reconheceram que o futuro será de interoperabilidade e de plataformas que conversam entre si, tendo como ponte, toda a tecnologia das cripto.

“Privacidade e segurança necessitam ser construídos no metaverso desde o dia um. Assim como padrões abertos e interoperabilidade. Isso exigirá não apenas um novo trabalho técnico – como apoiar projetos criptos e NFT na comunidade – mas também novas formas de governança”, finaliza o banco usando uma frase de Mark Zuckerberg.

Por Cassio Gusson

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