A American Airlines (NASDAQ:AAL) registrou sua maior receita da pandemia durante o quarto trimestre, à medida que as reservas aumentaram, mas ainda relatou uma perda, pois a disseminação da variante Ômicron prejudicou as reservas.
A American Airlines também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AALL34).
“Ao longo do ano passado, experimentamos períodos de alta demanda de viagens contrabalançados por períodos de demanda reduzida devido a novas variantes da Covid-19”, disse o CEO da American, Doug Parker, que deixará o cargo no final de março, em um comunicado de resultados na quinta-feira. “Essa volatilidade criou o ambiente de planejamento mais desafiador da história da aviação comercial”.
A United Airlines na quarta-feira e a Delta Air Lines na semana passada alertaram que a Ômicron atrasaria a recuperação da viagem.
Parker disse ao “Squawk Box” da CNBC que as reservas para viagens de um ou dois meses são mais fortes do que os níveis atuais e que as tarifas provavelmente aumentariam à medida que os viajantes de negócios retornassem.
O ano foi desafiador para as companhias aéreas americanas que tentaram aumentar os voos, mas a escassez de pessoal exacerbou problemas de rotina como o clima, levando a centenas de cancelamentos de voos.
A American aumentou o pagamento dos comissários de bordo nos feriados e ofereceu bônus a outros funcionários, uma medida que outras companhias aéreas também adotaram, mesmo antes de a escassez de funcionários relacionada a Ômicron aparecer nos feriados de fim de ano.
A American disse que contratou 16.000 pessoas no ano passado e reiterou sua meta de contratar 18.000 este ano.
Resultados
A American perdeu US$ 931 milhões no quarto trimestre com receita de US$ 9,43 bilhões, abaixo dos US$ 11,3 bilhões em receita dos últimos três meses de 2019, antes da pandemia. Ajustando para itens não recorrentes, a American perdeu US$ 1,42 por ação, em comparação com a estimativa de analistas de uma perda de US$ 1,48 por ação.
Para o primeiro trimestre, a American espera que a receita diminua de 20% a 22% em relação ao mesmo período de 2019, quando gerou US$ 10,6 bilhões em vendas. A capacidade para os primeiros três meses será de 90% para 92%.
- Lucro ajustado por ação: uma perda de US$ 1,42 versus uma perda esperada de US$ 1,48
- Receita total: US$ 9,43 bilhões contra US$ 9,38 bilhões esperados.
Os executivos da American Airlines discutirão os resultados em uma ligação às 10h30, (horário de Brasília), na quinta-feira.
Fontes: CNBC, WSJ, FX empire, FX Street, Reuters, The Street, TipRanks