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Mercado Livre investe no Mercado Bitcoin e Paxos

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O Mercado Libre investiu no Mercado Bitcoin e Paxos, pois visa aumentar sua presença na criptosfera, bem como o desenvolvimento e adoção de ativos digitais na América Latina.

A empresa listada na Nasdaq (NASDAQ:MELI) e na B3 (BOV:MELI34) disse que adquiriu ações do 2TM Group, que é a controladora da exchange de ativos digitais MercadoBitcoin.com, e também fez um investimento estratégico na plataforma regulamentada de infraestrutura blockchain Paxos. Não foram divulgados mais detalhes sobre os negócios.

Os investimentos, afirmou o anúncio, “reforçam o compromisso do Mercado Livre com o desenvolvimento e uso de criptoativos e tecnologia blockchain na região”, enquanto planeja usá-los para “estimular o ecossistema regional, permitindo oferecer produtos e serviços cada vez mais relevantes. para empreendedores e usuários latino-americanos”.

Paxos, diz a empresa, potencializa a experiência de criptomoeda do Mercado Pago no Brasil. Por meio de sua parceria, desde dezembro, o Mercado Pago oferece aos usuários brasileiros acesso à compra, manutenção e venda de bitcoin (BTC), ethereum (ETH) e a própria stablecoin USDP da Paxos.

De acordo com Walter Hessert, chefe de estratégia da Paxos, o Mercado Livre foi “a primeira grande plataforma a trazer acesso a criptomoedas e stablecoins para seus usuários no Brasil”, e este último investimento “é um forte sinal da dedicação da empresa em liderar a adoção mainstream de digital ativos em toda a [América Latina].”

Além disso, Daniel Cunha, vice-presidente executivo de Desenvolvimento Corporativo do 2TM Group, argumenta que, como “um ator importante nas indústrias de tecnologia e serviços financeiros [da América Latina], o Mercado Livre pode ter um impacto significativo no desenvolvimento de criptomoedas e blockchain na região.”

Em maio de 2021, o Mercado Livre anunciou que começaria a aceitar o BTC em uma nova seção especial da plataforma dedicada a negócios de criptomoedas, que agrupa as propriedades pelo preço do BTC. Isso foi uma surpresa, já que o cofundador da empresa, Marcos Galperin, vinha criticando publicamente as credenciais de pagamento do bitcoin menos de 12 meses antes.

As informações são do Cryptonews.

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