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Fleury (FLRY3): lucro líquido de R$ 70,8 milhões no 4T21, queda de 49,2%

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O grupo de medicina diagnóstica Fleury registrou lucro líquido de R$ 70,8 milhões no quarto trimestre de 2021, o que representa queda de 49,2% ante o mesmo intervalo de 2020. Por outro lado, em todo o ano, a companhia teve lucro de R$ 349,9 milhões, avanço de 36,2% em relação ao ano anterior.

A receita líquida registrada foi de R$ 1,017 bilhão entre outubro e dezembro, com avanço de 9,7% ante o mesmo intervalo de 2020. No ano, o indicador somou R$ 3,872 bilhões, crescimento de 30,3%. A empresa destaca que a receita bruta de 2021 foi recorde, em R$ 4,172 bilhões.

A companhia explicou que no quarto trimestre de 2020 as despesas haviam sido excepcionalmente menores, dados os esforços de contingência para ajudar a amenizar os efeitos da Covid-19, que impactaram fortemente as receitas do grupo.

Além disso, a empresa teve gastos ligados a um ataque digital, além de com restruturação organizacional e compras de empresas. Em 2021, foram seis aquisições de negócios.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – de R$ 262,2 milhões no trimestre, recuo de 12% ante o mesmo período do ano passado. A margem Ebtida teve queda de 636 pontos-base, passando de 32,1% para 25,8%. No acumulado do ano, o Ebitda foi de R$ 1,056 bilhão, alta anual de 26,1%, com margem de 27,3% (perda de 91 pbs).

“Vale ressaltar a forte base de comparação em relação a 4T20, que se beneficiou pontualmente de forte retomada de exames eletivo e Plano de Contingência de custos e despesas para mitigar efeitos da pandemia (‘lockdown’)”, justificou a empresa.

A empresa também alcançou geração de caixa operacional de R$ 277,3 milhões no trimestre, com alta de 1,8% ante igual intervalo de 2020, e totalizando recorde de R$ 1,018 bilhão no ano, crescimento de 57,4%.

Os custos dos serviços prestados apresentaram nova alta de 19,5% no trimestre, a R$ 743,1 milhões. Mais uma vez, pesou o crescimento das despesas com pessoal e serviços médicos, que avançou 31,3%, principalmente por conta da difícil base de comparação com 2020. Além disso em 2021, houve uma recomposição de quadro para suportar maior demanda nas unidades, melhoria do nível de serviços e expansão de rotas no Atendimento Móvel.

“Tivemos uma capacidade importante de negociação (para controlar custos): conseguimos manter a mesma margem do ano anterior, reflexo dessa administração. Não vemos a pressão da inflação ainda, mas temos o desafio de manter essa disciplina com as margens”, afirma José Antonio de Almeida Filippo, diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores do Fleury.

Despesas operacionais e equivalência patrimonial somaram R$ 120,1 milhões no quarto trimestre, aumento de 12,6% ante os mesmos meses de 2020, com avanço de 50,2% em despesas gerais e administrativas.

A dívida líquida do Fleury ao fim de dezembro chegou a R$ 1,411 bilhão, crescimento de 56,6% ante um ano antes. A alavancagem medida pela relação da dívida líquida sobre o Ebitda LTM (últimos 12 meses) ficou em 1,3 vez.

O capex somou R$ 185,2 milhões no trimestre e R$ 413,3 milhões em 2021, crescimento anual de 145,8% e 120%. Segundo a empresa, essa elevação é consequência principalmente da retomada de investimentos prorrogados em 2020 durante a fase mais aguda da pandemia. Os investimentos na linha de Novas Unidades, Expansão de Oferta em Unidades Existentes e Áreas Técnicas apresentaram aumento de 164,2% no ano de 2021 e de 197,5% no trimestre, com a ampliação e modernização dos serviços nas unidades de atendimento.

Composição da receita

Em comentário que acompanha o balanço, nos últimos dois anos, o Fleury destaca que expandiu o atendimento móvel, que representou 7,4% da receita total anual do grupo, o equivalente à receita média de 26 unidades físicas. A empresa teve em 2021 a inclusão de 40 unidades de atendimento por meio de aquisições, abertura de três novas unidades de atendimento organicamente, além da reforma de 14 unidades.

A contribuição dos exames de covid-19 na receita bruta manteve a tendência de queda e no trimestre registrou novamente o menor patamar desde o início da pandemia, representando 5,7% da receita bruta total. No ano, os exames de covid-19 equivaleram a 7,3% do indicador. A realização de exames eletivos já se encontra em níveis superiores ao período anterior à pandemia.

De acordo com o Fleury, é importante considerar na comparação trimestral a forte base de comparação do último trimestre de 2020, um ano atípico em termos de sazonalidade, beneficiado por medidas para conter efeitos do início da pandemia e retomada de procedimentos eletivos que foram represados no segundo trimestre de 2020. “Em relação ao quarto trimestre de 2019, nossa receita bruta aumentou em dois dígitos (33,0%), desconsiderando aquisições realizadas no período”, afirma a empresa.

Fleury aprovou o pagamento de R$ 225 milhões em dividendos

A Fleury informou que foi aprovado o pagamento de R$ 225 milhões em dividendos referentes ao ano passado.

Será pago o valor de R$ 0,7098 por ação. Farão jus aos dividendos os acionistas da companhia no fechamento do pregão de 22 de março.

Os resultados da Fleury (BOV:FLRY3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 17/03/2022.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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