ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

Usiminas (USIM5): lucro líquido atribuído de R$ 1,19 bilhão no 1T22, alta de 28%

LinkedIn

A Usiminas registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,19 bilhão, alta de 28% na comparação anual. Em termos consolidados, o lucro foi de R$ 1,26 bilhão, avanço de 5%.

No release do resultado da Usiminas no 1T22, a companhia explica que a queda no lucro é em razão dos efeitos não recorrentes operacionais e financeiros, bem como pelo menor resultado operacional registrado no período.

A receita líquida foi de R$ 7,845 bilhões, alta de 11% na comparação anual, mas queda de 3% ante o último trimestre de 2021. A projeção Refinitiv era de R$ 7,95 bilhões.

A siderúrgica atribui a queda da lucratividade em razão dos efeitos não recorrentes, operacionais e financeiros, registrados no 4T21, bem como pelo menor resultado operacional registrado no período.

Ebtida – lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado ficou em R$ 1,560 bilhão, redução de 36% ante o mesmo período de 2021. Em relação ao quarto trimestre, foi registrada perda de 37%.

A produção de aço bruto na usina de Ipatinga foi de 677 mil toneladas no 1T22, inferior em 6,4% em relação ao 4T21 (723 mil toneladas). A produção de laminados nas usinas de Ipatinga e Cubatão totalizou 1.091 mil toneladas no 1T22 uma redução de 6,4% em relação ao trimestre anterior. No 1T22, foram processadas 451 mil toneladas de placas adquiridas.

O volume de produção de minério de ferro foi de 1,7 milhão de tonelada entre janeiro e março, queda de 13% na comparação anual, principalmente, pelo impacto de maiores chuvas no Sudeste, o que levou a uma paralisação operacional e restringiu o acesso a frentes de lavra.

O volume de vendas de aço foi de 1,135 milhões de toneladas no 1T22, uma redução de 10% frente ao volume registrado no 1T21.

Já o volume de vendas de minério de ferro caiu 17% no primeiro trimestre de 2022, atingindo 1,610 milhões de toneladas.

O custo de produto vendido (CPV) foi de R$ 5,8 bilhões no 1T22, 6,6% superior ao registrado no 4T21 (R$ 5,5 bilhões), em linha com o volume de vendas 6,6% superior ao trimestre anterior. O CPV por tonelada foi de R$ 5.129/t no 1T22, em linha com o trimestre anterior.

O lucro bruto totalizou R$ 1,715 bilhão no 1T22, uma retração de 30% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

As despesas gerais e administrativas do 1T22 totalizaram R$ 130 milhões, 13% superiores ao mesmo trimestre do ano anterior.

O resultado financeiro do 1T22 foi de R$ 502 milhões, frente a um resultado negativo de R$ 375,7 milhões no 1T21, devido a ganhos cambiais líquidos de R$ 434 milhões no trimestre, ante perdas cambiais líquidas de R$ 90 milhões e atualização monetárias de créditos tributários de R$ 377 milhões no trimestre anterior.

A dívida bruta consolidada em 31 de março de 2022 era R$ 5,6 bilhões, 11,9% inferior em relação à posição de 31 de dezembro de 2021 (R$ 6,3 bilhões) principalmente pela desvalorização do dólar frente ao real em 15,1% no período.

Assim, em 31 de março de 2022, o Caixa e Equivalente de Caixa consolidado era superior à Dívida bruta consolidada em R$ 1,1 bilhão, 45,8% superior na comparação com 31 de dezembro de 2021. A variação entre os períodos deve-se à variação cambial e pagamento de juros no período, parcialmente compensado pela redução do caixa consolidado da Companhia

No 1T22, o CAPEX totalizou R$ 285 milhões, 52,9% inferior ao 4T21, sendo 84,6% na Unidade de Siderurgia, 14,9% na Unidade de Mineração, e 0,6% na Unidade de Transformação.

O caixa líquido da companhia ficou em R$ 1,049 bilhão no final de março de 2022, contra dívida líquida de R$ 1,674 bilhão do mesmo mês de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em -0,09 vez em março de 2022, uma melhora de 0,41 vez em relação ao mesmo período de 2021.

⇒ Alto Forno 2

A Usiminas anunciou que a expectativa de conclusão das obras de reparo no Alto Forno 2, em Ipatinga (MG), foi alterada para o próximo mês de junho, sem modificação no valor de investimento. A previsão anterior era de conclusão agora em abril.

De acordo com a companhia, o retorno à operação da estrutura está condicionado, além de uma avaliação da conjuntura do mercado, à recuperação do desempenho operacional das coquerias da usina, que vêm apresentando menor disponibilidade de produção em função de preservação e manutenção.

⇒ Previsão de vendas 

A Usiminas divulgou seu guidance para vendas de aço no segundo trimestre de 2022. A previsão é de que a empresa alcance um volume entre 950 mil toneladas e 1,050 milhão de toneladas.

A empresa lembra que as projeções foram incluídas na seção 11 do Formulário de Referência da empresa. As projeções, no entanto, dependem de fatores e condições de mercado que escapam do controle da companhia, podendo, assim, diferir em relação aos números e resultados a serem efetivamente registrados.

Os resultados da Usiminas (BOV:USIM3) (BOV:USIM5) (BOV:USIM6) referente a suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 20/04/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

A Usiminas começou em outubro de 2021 as obras para o reparo no Alto Forno 2 de sua planta de siderurgia em Ipatinga (MG). A expectativa era de conclusão do serviço neste mês, mas foi adiada para junho, por conta de atrasos de entrega de componentes e questões logísticas.

Segundo Alberto Ono, CFO da Usiminas, porém, mesmo que o Alto forno 2 fique pronto será preciso avaliar o cenário, principalmente relacionado ao preço de produção e aquisição de coque, para recolocá-lo em operação comercial.

As informações foram fornecidas nesta quarta-feira durante teleconferência com analistas para comentar os resultados do primeiro trimestre. A Usiminas registrou lucro R$ 1,263 bilhão, alta de 5% na base anual, mas uma redução no Ebitda ajustado de 36%.

No balanço da Usiminas com os resultados do primeiro trimestre desse ano, o cash cost por tonelada da siderúrgica foi de R$ 4.425/t no 1T22, superior em 5,1% em relação ao 4T21 (R$ 4.208/t). Dentre os principais responsáveis pela variação de custos foram o carvão e o coque, além de energia e combustíveis.

O CFO disse que tem se verificado redução do preço de carvão no mercado, “não muito expressivo, mas viés de redução dos preços internacionais”. Porém, ele destacou que o insumo continua com valor alto. O executivo informa, porém, que os alto fornos 1 e 3 estão operando normalmente em Ipatinga.

A Usiminas também informou que a parada do alto forno 3 segue prevista para abril de 2023.

Alberto Ono comentou ainda que a prioridade da geração de caixa é manter os investimos de R$ 2,05 bilhões anunciados para esse ano.

“A questão de preparação de estoques para a reforma do Alto Forno 3 vão consumir um valor de caixa razoável, em função do aumento de capital de giro – esse recurso retorna no fim da parada (do Alto Forno 3), mas no primeiro momento necessita-se do recurso para repor o estoque”, disse.

“Passado o período de reforma, pode-se ter uma discussão um pouco mais detalhada do que fazer com eventuais excedentes de caixa. Mas o mais importante é garantir o financiamento do capital giro”, explicou quando questionado sobre possíveis pagamentos de dividendos adicionais.

Normalização no mercado global de produção de placas de aço

Miguel Homes, vice-presidente Comercial da Usiminas, explicou no evento com analistas que Rússia e Ucrânia, ambos países envolvidos em conflito desde fevereiro, representam 1/3 da produção de placa de aço.

O executivo explicou que no início da guerra houve instabilidade e incertezas, com o preço internacional de placa de aço tendo alta expressiva. “Mas o que a temos observado nos últimos dias é uma volta à normalização no balanço de oferta e demanda, inclusive na estabilização do preço e do custo a nível mundial”, disse.

Nas usinas de Ipatinga e Cubatão (SP) da Usiminas, na produção de aço bruto e de laminados, processam-se placas de aço adquiridas no mercado.

Mesmo com volume de produção menor, empresa mantém guidance

No balanço do 1T22 da unidade de mineração da Usiminas, a empresa informou que o volume de produção foi de 1,7 milhão de toneladas, uma redução de 29,6% em comparação ao 4T21.

O menor volume de produção se deu pelo impacto de maiores chuvas no período para a região Sudeste, o que levou a uma paralisação operacional e restringiu o acesso às frentes de lavra na planta de mineração da companhia localizada em Minas Gerais.

O volume de vendas da mineração atingiu 1,6 milhão de toneladas no 1T22, inferior em 38,1% em relação ao 4T21 (2,6 milhões de toneladas), igualmente afetado por paralisações na cadeia logística devido às chuvas no período, relatou a Usiminas.

No entanto, o CFO Alberto Ono informou que estão mantidas as guidances de 2022 relativas ao volume de vendas de mineração de ferro pela unidade, apesar do impacto das chuvas. A empresa anunciou no início do ano que esse volume em 2022 ficaria entre 8,5 a 9 milhões de toneladas.

Novo CEO da Usiminas

Na abertura da apresentação dos resultados do 1T22, Sergio Leite, CEO da Usiminas, anunciou que em maio deixa o cargo e assume a presidência do Conselho de Administração da empresa. Alberto Ono, atual CFO da companhia, assumirá a posição de CEO da companhia.

A Usiminas anunciou também que firmou parceria com a Canadian Solar para autoprodução de 30 MW/médios de energia renovável por 15 anos a partir de 2025, o que representa 12% do volume de energia consumida pela companhia.

A energia será produzida em parque solar fotovoltaico a ser instalado em Luziânia (GO), com investimento estimado em R$ 1,35 bilhão e sua construção está prevista para começar no primeiro trimestre de 2024.

VISÃO DO MERCADO

Ativa

Os resultados da Usiminas no primeiro trimestre de 2022 foram inferiores ao esperado, com as operações de minério prejudicadas pelo volume de chuvas em janeiro, avalia a Ativa Investimentos.

Os analistas Ilan Arbetman e Tadeu Lourenço comentam que, embora os preços de minério de ferro estejam em patamar superior ao esperado, os impactos das chuvas no primeiro trimestre atrapalharam a operação.

Para o futuro, porém, a companhia reiterou sua projeção de produção para o ano e dispõe de expectativas mais construtivas a partir do segundo trimestre.

A equipe da Ativa destaca que, em siderurgia, os resultados do primeiro trimestre superaram a fraqueza demonstrada de outubro a dezembro de 2021. Enquanto o aumento de vendas surpreendeu positivamente.

Segundo eles, os futuros resultados da divisão dependerão da dinâmica de custos, que já se mostrou mais elevada neste trimestre, bem como da aplicação dos reajustes nas montadoras a partir de 1º de abril, do desempenho da indústria e do setor de distribuição, que podem se mostrar mais assimétricos em função das condições macroeconômicas do país.

Ativa tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 19,00…

Bradesco BBI

Na avaliação do Bradesco BBI, os números devem melhorar a partir do 2T22, já que os preços realizados mais do que compensaram as pressões de custo, enquanto os preços do minério de ferro estão fortes e os volumes devem aumentar no trimestre.

O BBI mantém classificação outperform para Usiminas pois, “embora os ventos contrários para a empresa tenham aumentado, ainda esperamos que a empresa gere resultados saudáveis em 2022, apoiados por iniciativas de aumento de preços, e fortes preços do minério de ferro”.

Entre os “ventos contrários” estão custos de matérias-primas mais altos e demanda doméstica mais fraca do que o esperado no curto prazo devido à escassez de chips que afeta a produção de automóveis.

Bradesco BBI tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 27,00…

BTG Pactual

A Usiminas reportou números fracos e aquém do previsto no primeiro trimestre de 2022, avalia o BTG Pactual, em relatório. Para o banco, a pressão decorrente de custos crescentes e a baixa demanda no mercado doméstico devem continuar pesando no desempenho das ações.

Os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner escrevem que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de cerca de R$ 1,6 bilhão veio 7% abaixo das projeções do BTG, explicada pelos menores preços realizados do que o esperado tanto na mineração quanto nas unidades siderúrgicas.

Segundo eles, a geração de fluxo de caixa livre foi outro ponto negativo, com a empresa consumindo R$ 400 milhões no trimestre, devido a uma grande saída de capital de giro.

“Apesar de termos visto o período como mais um trimestre de transição para a Usiminas, com custos crescentes e preços mais brandos do aço, também continuamos cautelosos sobre as perspectivas“, dizem os analistas.

Eles afirmam ainda que os preços de placas e carvão continuam elevados, com a empresa apontando para embarques de aço menores no segundo trimestre em base trimestral, além do adiamento do reinício das operações do alto-forno 2 de abril para junho, notícias negativas considerando os preços atuais das placas.

Por fim, os analistas esperam que a empresa entregue aumentos de preços acima do consenso ao longo de 2022, o que deve compensar parte da pressão para a empresa.

BTG  Pactual mantém recomendação de compra com preço-alvo a R$ 25,00…

Goldman Sachs

A Usiminas apresentou um resultado abaixo do esperado no primeiro trimestre, com a unidade de mineração tendo números fracos em volumes e preços realizados, diz o Goldman Sachs. Já o segmento de siderurgia da empresa veio dentro do esperado.

Na visão dos analistas Marcio Farid, Gabriel Simões e Henrique Marques, a Usiminas deve apresentar melhora sequencial no segundo trimestre, sustentada por reajustes de preços no aço e recuperação nos embarques de minério.

“Notamos, no entanto, que projetar o lucro e fluxo de caixa do segmento de siderurgia da Usiminas se tornou desafiador agora que a alta alavancagem operacional enfrenta volatilidade no preço dos insumos”, escrevem.

Essa incerteza afasta os investidores das ações, comenta o banco americano, mas eles veem os papéis descontados a múltiplos de sete vezes o valor sobre o Ebitda e com boa posição de caixa, o que mantém os analistas com viés positivo.

Goldman Sachs tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 19,00…

Itaú BBA

Para o Itaú BBA, em relatório, os resultados “não empolgam” e foram vistos como “ligeiramente negativo”, com destaque para o Ebitda ajustado de R$ 1,560 bilhão no 1T22, 9% abaixo das estimativas do BBA e 15% inferior ao trimestre anterior.

Os resultados foram prejudicados por uma queda sequencial de 6% nos preços domésticos de aço nos embarques consolidados de minério de ferro, enquanto houve aumento de 10% trimestralmente nos volumes domésticos de aço e melhor realização de preço do minério de ferro.

Itaú BBA tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 22,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

Deixe um comentário