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Cielo (CIEL3): lucro líquido consolidado de R$ 184,6 milhões, alta de 35,9%

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A Cielo, líder do setor de adquirência no País, registrou lucro líquido consolidado de R$ 184,6 milhões no primeiro trimestre, com alta de 35,9% sobre igual período do ano passado e queda de 38,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Segundo a empresa, o primeiro trimestre do ano passado teve o seu lucro influenciado de forma positiva, ampliando a base comparação, pelos seguintes efeitos: ganhos de capital com a venda da coligada Orizon, cessão e atualização monetária da plataforma Elo e reversão das provisões legadas do projeto New Elo.

A receita líquida da companhia atingiu R$ 2,762 bilhões, uma alta de 1,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2021. Em três meses, a receita da companhia caiu 12,1%.

“Destaque para Cateno e Cielo Brasil, com crescimento de 27,6% e 14,1% sobre 1T21, respectivamente”, destacou.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 711,5 milhões no período. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, a alta foi de 16%, ou de 52,1% em bases recorrentes. Ante o quarto trimestre do ano passado, houve queda de 9,9%, explicada pela sazonalidade do setor de varejo.

Entretanto, houve efeitos extraordinários nas comparações com 1T21 e 4T21, o que limitou o crescimento do Ebitda, destacou a empresa.

A margem Ebitda da companhia foi de 25,8%, alta de 3,2 pontos porcentuais em um ano e de 0,6 ponto porcentual em um trimestre. A margem líquida da empresa foi de 9%, desempenho 0,7 p.p. inferior ao mesmo intervalo de 2021.

O volume transacionado (TPV) foi de R$ 198,354 bilhões no primeiro trimestre, com alta anual de 23,9% e queda de 4,8% ante o quarto trimestre. Trata-se de um recorde para o período de janeiro a março. Desse total, 59,7% vem do cartão de crédito e e 40,3%, do débito.

O yield de receitas atingiu 0,67% no 1T22, apresentando queda de 0,06 p.p. em relação ao 1T21 e recuperação de 0,01 p.p. em relação ao 4T21. A queda observada em relação a igual período do ano anterior reflete o forte aumento do volume (uma vez que parte das receitas da Cielo não acompanha variações no volume, como aluguel de terminais) e alterações no mix, com maior participação de grandes contas no 1T22.

A base de clientes ficou em 1,125 milhão, sendo 809 mil de varejo e grandes contas e 316 de mil de empreendedores. “A principal razão [da queda] é a suspensão na política de concessão de subsídios para terminais de captura (POS) na modalidade de venda, que impacta principalmente as afiliações no segmento de empreendedores”, diz a companhia.

Os produtos de prazo, soluções que permitem aos clientes da Cielo antecipar seus fluxos de recebíveis, oriundos de transações a crédito à vista e parcelado, totalizaram R$26 bilhões em volume, forte crescimento de 31% frente ao 1T21. Dentre os produtos de prazo, destaque para a expansão da linha de aquisição de recebíveis, que alcançou 9,3% de penetração, ante 6,0% no 4T21.

Os gastos normalizados apresentaram queda nominal de 0,5% sobre 1T21 na Cielo Brasil, mesmo diante do forte crescimento dos volumes transacionados, da inflação observada no período e da aceleração dos investimentos para transformação do negócio.

O lucro bruto totalizou R$ 913,9 milhões nos três primeiros meses de 2022, crescimento de 32% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

As despesas operacionais somaram R$ 467,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, elevação de 27,4% frente ao 1T21.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 83,2 milhões no 1T22, revertendo os ganhos financeiros de R$ 34,8 milhões no 1T21.

Em 31 de março de 2022, a Companhia registrou total de disponibilidades de R$ 3.512,1 milhões, uma redução de R$ 3.571,3 milhões frente a 31 de março de 2021 e de R$ 2.348,6 milhões frente a 31 de dezembro 2021. A redução das disponibilidades em ambas as bases de comparação é explicada pelo forte aumento de capital alocado em produtos de prazo.

Na data base de encerramento do balanço, a Cielo registrou um total de empréstimos e financiamentos de R$ 5.835,8 milhões, uma redução de R$ 3.384,7 milhões quando comparado a 31 de março de 2021 e uma redução de R$ 459,3 milhões comparado a 31 de dezembro de 2021.

A redução do total de empréstimos e financiamentos em relação ao ano anterior é explicada pela liquidação das debêntures públicas e a redução contra o trimestre anterior é explicada pelo pagamento de juros das debentures privadas e com a queda do dólar, que afetou o valor dos bonds.

⇒ Dividendos

Cielo aprova pagamento de juros sobre o capital próprio no montante total de R$ 65,1 milhões

O conselho de administração da Cielo aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante total de R$ 65.137.798,51 referente ao 1º trimestre de 2022.

⇒ Programa de recompra de ações

A Cielo aprovou a abertura de novo programa de recompra de ações, por meio do qual a companhia foi autorizada a adquirir até 13.339.245 ações ordinárias, sem valor nominal, de sua própria emissão.

O prazo de vigência do programa de recompra de ações da Cielo será de 11 de abril de 2022 a 14 de abril de 2022.

Os resultados da Cielo (BOV:CIEL3) referente a suas operações do primeiro trimestre de 2022, foram divulgados no dia 04/05/2022. Veja o Press Release!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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