As cotações do petróleo viraram o sinal e passaram a cair no final do pregão com a notícia de que a Opep+ avalia isentar a Rússia de suas metas de produção. O cartel se reúne na quinta-feira e a expectativa até era a de que mantivesse o aumento na oferta de 432 mil bpd em julho.
Uma isenção à Rússia pode abrir caminho para que outros produtores aumentem a produção, segundo o WSJ, que citou fontes da Opep+. A alta do dólar também pressionou o mercado.
Mais cedo, os preços subiram com as notícias sobre o relaxamento das restrições contra a covid-19 em Xangai e a decisão da UE de banir as importações de petróleo russo por mar, ou o equivalente a dois terços das vendas do país ao bloco.
No fechamento, o contrato Brent para agosto fechou com queda de 1,70%, a US$ 115,60 por barril, na ICE. No mês, subiu 11% e, no ano, 53%. O WTI para julho recuou 0,35%, a US$ 114,67 por barril, na Nymex. No mês, avançou 12% e, no ano, subiu 58%.
Informações BDM