As cotações do petróleo dispararam nesta sexta-feira, sustentadas por um combo de notícias positivas, mas sobretudo com os traders voltando a atenção para o aperto na oferta.
Nos últimos dias, o medo da recessão econômica mandou nesse mercado e por isso as cotações fecharam a segunda semana seguida com saldo negativo. A queda na expectativa de inflação pelo consumidor nos EUA e o falcão James Bullard (Fed St. Louis) sugerindo que os temores de recessão são exagerados deram suporte aos ativos de risco hoje, desvalorizando o dólar e elevando commodities e ações.
Quanto à oferta, o DoE estimou que a produção excedente de países fora da Opep caiu 80% em maio, a 280 mil bpd, ante maio de 2021 (1,4 milhão de bpd). Efeito direto das sanções à Rússia, que respondeu por 60% desse recuo.
No fechamento, o contrato Brent para setembro subiu 2,80%, a US$ 109,10 por barril, na ICE. Na semana, caiu 1,2%. O WTI para agosto avançou 3,21%, a US$ 107,62 o barril, na Nymex. Na semana, recuou 0,34%.
Informações BDM